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IFB e GDF formam turma de Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Criado: Terça, 07 de Dezembro de 2021, 15h18 | Publicado: Terça, 07 de Dezembro de 2021, 15h18 | Última atualização em Terça, 07 de Dezembro de 2021, 16h30 | Acessos: 827

A primeira turma de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), fruto da parceria do Instituto Federal de Brasília (IFB) com o Governo do Distrito Federal (GDF), formou-se no dia 2 de dezembro. No total,  33 servidores do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) concluíram o curso.  

A iniciativa de ensinar Libras para os servidores da área de saúde do GDF surgiu em 2019, e mais de 300 servidores estão sendo capacitados pelo IFB. 

A parceria, que já dura dois anos, surgiu quando o Governo do Distrito Federal procurou o Instituto Federal de Brasília solicitando o curso de Libras para capacitação de servidores. De acordo com Alessandra do Carmo Fonseca, coordenadora de Políticas Inclusivas da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREX), a iniciativa visa capacitar os servidores e melhorar o atendimento a pessoas surdas. “O IFB está cumprindo sua missão de levar ensino de qualidade, entregando o melhor atendimento às pessoas com deficiência e incluindo-as cada vez mais na sociedade”, destaca.

Segundo a coordenadora, as aulas são ministradas dentro dos hospitais para facilitar o aprendizado dos novos estudantes. Além disso, é o GDF que seleciona os servidores que vão fazer o curso. “É um curso de um ano, que tem o nível básico, intermediário e avançado”, explica.

A formanda Andréia Dias Araújo, técnica de enfermagem, conta que, quando entrou para a área de Saúde, percebeu que a comunicação com pessoas com deficiência era muito difícil. “Eu tinha contato com alguns amigos surdos na igreja, e só fui criando gosto de aprender Libras. Quando vi, estava interagindo cada vez mais com pessoas surdas dentro e fora da paróquia”, relata. 

Com o surgimento da parceria do IFB e do GDF, a técnica de enfermagem sente que aprendeu muito e que esse aprendizado fez com que sua vida alavancasse cada vez mais. “Pra mim, isso tudo virou um hobby que eu amo e vou continuar me adequando cada vez mais para melhorar os atendimentos e proporcionar um tratamento mais humanizado”, afirma. 

Para ela, a parceria entre os órgãos de Brasília e o Instituto Federal deve continuar. “A turma estava bem acessível, inteira, e a gente criou novos rumos, novos horizontes. Essa acessibilidade na comunicação com os surdos pode transformar a maneira como a  acessibilidade é feita ou vista na área da saúde”, conta.

 

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