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Ações solidárias cresceram durante a pandemia

Criado: Segunda, 27 de Dezembro de 2021, 07h00 | Publicado: Segunda, 27 de Dezembro de 2021, 07h00 | Última atualização em Quinta, 23 de Dezembro de 2021, 18h51 | Acessos: 946

De dicas simples à assistência de profissionais da saúde, a Rede IFB Ciência Solidária promoveu ações voluntárias de servidores e estudantes dos campi para o enfrentamento da pandemia de uma maneira mais humana. No início, alguns se dispuseram a ensinar algo para aproveitar o tempo com mais qualidade de vida, outros produziram e distribuíram máscaras, equipamentos de proteção individual e álcool em gel como ações essenciais para enfrentarmos o isolamento social. 

 

As ações solidárias promovidas pelo IFB aconteceram de dentro para fora. No início da pandemia, todas as Unidades se mobilizaram para doações de alimentos até que fossem liberados recursos para o lançamento dos editais da Assistência Estudantil para auxílios emergenciais, permanência, auxílios digitais (aquisição de equipamentos e dados de internet para aulas remotas e bolsistas mediadores virtuais, por exemplo). 

 

Outra frente foi a de atenção aos profissionais da Saúde do Distrito Federal. Os campi Brasília, Samambaia e Planaltina se uniram para produzir máscaras com visor frontal que protege a área do rosto, pescoço e testa, destinadas aos profissionais da saúde dos hospitais de Brasília em impressoras 3D. 

 

Nilson Tsunashima Villa, médico clínico geral há mais de 22 anos na Emergência de Clínica Médica do Hospital Regional de Samambaia (HRSAM), conta que ao final de março de 2020, o Instituto Federal de Brasília começou a doar álcool em gel, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como as face shields e a Covid-Box, que são caixas de acrílico de proteção para a intubação. “Até mesmo uma câmara de descontaminação acabou sendo projetada e finalizada com esforço imenso da equipe”, comenta. 

 

O Instituto Federal de Brasília, na maioria das vezes, entregava os equipamentos diretamente no HRSAM. O médico explica que os equipamentos doados não só serviram para a proteção individual, ou como barreira física, mas também para proteger a saúde mental da equipe de saúde.

 

Para ele, o sentimento de gratidão é pouco pela grandiosidade da ação promovida pelo IFB. O gesto fez a diferença direta no tratamento e recuperação dos pacientes. “A atuação do IFB foi imprescindível, extraordinária e de suma importância inclusive para o HRSAM ter tido os melhores índices de sucesso com os pacientes moderados e críticos em comparação a todos os demais da rede. Fez toda a diferença pela qualidade dos produtos e também no ânimo das equipes de todo o Hospital principalmente da Emergência do HRSAM”, afirma. 

 

No início da pandemia, as incertezas eram maiores e preocupantes e muitos profissionais de saúde estavam preocupados em se contaminar e adoecerem. Para o médico, receber essa ajuda foi algo emocionante e estimulante para os profissionais continuarem com o trabalho com mais disposição e mais atenção aos pacientes.

 

“Deixo aqui meu profundo agradecimento a todos os envolvidos. Um grande agradecimento aos professores e diretores que tive contato e foram fundamentais para nosso sucesso. Nossa eterna gratidão e parabéns pelos 13 anos de ensino e pesquisa”, ressalta. 

 

Os jovens no solo 

 

Outro setor que não parou durante a pandemia, foi o agrícola. Numa parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) o IFB Campus Planaltina apoiou o projeto Filhos do Solo, ação criada em 2019 voltada para capacitações de jovens empreendedores no campo. Durante a pandemia, eles reestruturaram o programa e acrescentaram ideias mais práticas dentro do contexto rural, visando aproveitar a formação de jovens de 16 a 29 anos nas ciências agrárias. 

 

Para Frederico Neves, zootecnista e gerente de desenvolvimento econômico rural da Emater, o IFB é um "Celeiro de Jovens" com interesse na agronomia e agronegócio. “Então poder estreitar relações com o IFB é tentar antecipar demandas futuras, tendências de negócios e de comportamento desses jovens. Entender o contexto no qual estão inseridos atualmente e ajustar às políticas públicas para que permaneçam no campo com cada vez mais qualidade de vida e perspectivas”, conta.

 

Mais do que palavras

 

Outra mobilização que fez toda a diferença nestes últimos dois anos para a comunidade foram as dos psicólogos do IFB. Eles criaram redes de solidariedade no atendimento aos que tiveram a saúde mental abalada pelo período de isolamento. No portal da instituição foram dezenas de textos que refletiram sobre angústia, a percepção de tempo, convivência familiar, luto, solidão, medo, bem-estar e outros. Também se dispuseram ao atendimento virtual de estudantes e servidores.

Confira mais sobre o projeto Algumas Palavras

 

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