CEASA e IFB querem estágio e pesquisa
A Direção das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (CEASA) e a Reitoria do IFB estudam termo de cooperação técnica que permitirá às duas instituições realizarem trabalhos conjuntos e de apoio mútuo. Entre as propostas em análise, a contratação de estagiários do Instituto, e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão com os professores e as comunidades que circulam em torno das duas instituições.
Segundo o coordenador do Banco de Alimentos da CEASA, Leonardo Hamu, as possibilidade de colaboração e atuação comum podem se dar nas áreas de agropecuária, agroindústria, agroecologia, cooperativismo, logística, movelaria, secretariado, turismo receptivo e gastronomia, entre outros. A estimativa é que podem ser geradas até 40 vagas para estágios, somando aquelas áreas de interesse.
Os projetos de pesquisa e extensão também poderão ser aplicados nas áreas em que se organizam as atividades da CEASA, a exemplo do Mercado de Flores, Mercado de Peixes, Pedra (local em que os produtores expõem, e comercializam diretamente com o consumidor), Mercado de Orgânicos e Banco de Alimento. Este banco deverá, em breve, ser responsável por mais de 1.200 refeições somente para usuários, empregados, terceirizados e prestadores de serviço, entre outras atividades sociais e comunitárias previstas.
A estrutura da organização é enxuta, com cerca de 30 servidores, explica a chefe de gabinete da instituição, Márcia Arielly, “e o apoio do IFB na construção de propostas conjuntas de atuação nas áreas, por exemplo, de estágios supervisionados para técnicos agrícolas e técnicos em alimentos, envolvendo nossos profissionais de nível superior e os professores do IFB, é um dos interesses que a direção da CEASA tem”, sugere. Leonardo Hamu vai mais longe: “poderemos realizar pesquisa e extensão também, levantando aspectos que sejam relevantes para nós, CEASA e Banco de Alimentos, e para as linhas de atuação dos campi do IFB”.
Experiência não falta, pois Hamu já coordenou a área de estágios do antigo Colégio Agrícola de Planaltina, quando o mesmo pertencia à Fundação Educacional do Distrito Federal, e colabora, há mais de 10 anos, com o IFRS/Campus Pelotas (RS), na área de Segurança Alimentar e Agroindústria. “Somos uma grande oportunidade de parceria com o IFB, diz ele sobre a Ceasa e o Banco de Alimentos, pois a organização tem grande potencial social e de parceria, tem estrutura funcional capaz e pequena, o que lhe dá agilidade”.
O Banco de Alimentos, diz Hamu, poderá tratar até 30 toneladas de descarte por semana, alimentos que podem ser separados, selecionados, passar por cocção e armazenamento em câmara fria, até se transformar em produtos processados, alimentos para a população carente e em situação de vulnerabilidade social. José Augusto de Faria, presidente da Associação dos Funcionários da Ceasa, está entusiasmado, e torce para uma efetivação da parceira: “Apostamos todas as nossas fichas, pois queremos uma coisa de primeiro mundo e temos certeza que nosso projeto ganhará com o IFB como parceiro. Poderemos ampliar o Banco de Alimentos e desenvolver projetos para o Mercado de Peixes, ou atuar conjuntamente no Projeto Desperdício Zero – de redução de perdas”, explica.
Nilton Cometi, representando a direção do IFB, Lílian Páscoa, professora de Zootecnia e coordenador de pesquisa e extensão do Campus Planaltina, Rones Borges, professor e representante do Campus Samambaia, Edilsa Rosa Silva, coordenadora de Pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino, e professora em Planaltina, Rodrigo Mendes da Silva, diretor do Campus São Sebastião, e Camila Guimarães, coordenadora de ensino, Riacho Fundo, participaram da visita técnica representando os campi e a direção do IFB.
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