Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Portuguese Portuguese
pt Portugueseen Englishes Spanish
Página inicial > Reitoria > Fórum Mundial é destaque em Brasília
Início do conteúdo da página

Fórum Mundial é destaque em Brasília

Criado: Sexta, 16 de Março de 2012, 14h41 | Publicado: Sexta, 16 de Março de 2012, 14h41 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 1438

A direção do Instituto Federal de Brasília/IFB realizou ontem (15.03), na sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional, o  lançamento regional do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. O evento contou com a presença de representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, de embaixadas, da Organização dos Estados Ibero-Americana/OEI, do Governo do Distrito Federal, do Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Profissional e Tecnológico (SETEC), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Social do Comércio (SESC), da Fundação do Banco do Brasil/FBB, de parlamentares distritais e federais, entre outros.

Na abertura, a diretora da OEI, Ivana de Siqueira, destacou que o Ensino Profissional e Tecnológico/EPT representa desafio para a América Latina, pois o desenvolvimento dos países esbarra, muitas vezes, na falta de pessoal qualificado para o mundo do trabalho. “E para responder aos desafios sociais e de produção que temos, em especial para os setores mais vulneráveis da sociedade”. Para ela, o II Fórum será uma oportunidade de se promover a reflexão sobre essas questões, estabelecendo políticas comuns para o setor.

Márcia Moreschi e Salete Moreira, representantes da Comissão de Mobilização do Fórum, falaram da importância política, social e educacional do evento, ao reunir várias culturas e formações para a construção de propostas comuns, mas respeitando essa diversidade. Elas explicaram a dinâmica do evento, sua organização e histórico, destacando que o Ensino Profissional e Tecnológico é “a parte dinâmica da construção da cidadania, pois representa a luta pelo acesso à educação universal e de qualidade”. Finalizaram informando que oito mil pessoas já se inscreveram para participar, e que mais de 140 entidades compõem o comitê organizador, números e composição que mostram o sucesso que o Fórum já é, antes mesmo de sua realização, em maio próximo, em Santa Catarina.

Representando o secretário Marco Antônio Oliveira, titular da SETEC, o diretor de Planejamento e Gestão da Rede Federal de EPT, Marcelo Féres, creditou à mobilização social o grande número de inscrições até agora. “A sociedade está mobilizada para exigir uma educação de qualidade, necessária para incluir o País numa comunidade internacional cada vez mais tecnológica. Em nosso caso, com um diferencial que faz toda diferença: promover a inclusão social e a cidadania”. Esse compromisso do governo brasileiro está claro, destacou, desde o governo Lula, quando a Rede Federal de EPT saltou de 140 escolas, muitas centenárias, para mais de 300. “Com a Presidenta Dilma Roussef chegaremos a mais de 600 campi no Brasil, o que mostra a prioridade dos dirigentes do País com o desenvolvimento nacional e sua emancipação, pelo trabalho e pela educação de nosso povo”.

O reitor em exercício do IFB, Nilton Cometti – o titular, Wilson Conciani, está em viagem de trabalho ao Sudão, visando realizar acordo internacional para o IFB, após formar uma primeira turma de alunos desse País com o Campus Planaltina – fez uma emocionada retrospectiva da participação de seus alunos capixabas no I Fórum de EPT, realizado em Brasília, em 2009, quando ele lecionava no IF ES.

E comemorou nova participação, desta vez pelo IFB, na organização e na mobilização social, visando ao sucesso do II Fórum. “Nossos servidores, nossos diretores gerais e de área, nossos pró-reitores e estudantes, todos envolvidos com esse evento que se traduz no sentido da vida: formação, escolaridade, emprego e cidadania. Tudo reunido numa política de Estado que garante investimentos e a contratação de milhares de servidores – professores e técnicos –, para que possamos oferecer educação pública, gratuita e de qualidade, por intermédio dos Institutos Federais e da Rede Federal de EPT”.

Encerrando o lançamento regional do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia e representante do secretariado internacional do Fórum Mundial de EPT, Eliezer Pacheco, disse que tudo nesse setor representava mudança e democratização. “A começar, destacou, por sua organização, pois quaisquer entidades interessadas podem solicitar sua adesão, o que se reflete nos 140 representantes que temos, hoje, ajudando-nos a realizar o evento, representação pública e privada. Não há limitações”, repetiu.

Brincando com os presentes, Eliezer afirmou que “a realização do fórum e a expansão da Rede Federal de EPT foram tocadas por nós somente porque não sabíamos que era impossível fazer tudo em tão pouco tempo”. Em seguida, destacou o apoio que a área teve do Governo Federal, primeiro com o Presidente Lula e, depois, com a Presidenta Dilma, citando os investimentos, as contratações e a interiorização “de um projeto que já continha uma política pública para o setor de EPT. Conseguimos tanto em tão pouco tempo porque este é um projeto para o País que queremos e precisamos, mais justo e com mais oportunidades para aqueles que foram excluídos social e economicamente da comunidade nacional. Temos uma Rede Federal de EPT que promove educação e cidadania, sem reconhecer limites entre os dois campos, oferecendo desde a alfabetização de jovens e adultos, que podem permanecer nos Institutos Federais até concluírem doutorado, se tiverem vocação e vontade, recebendo e contribuindo para uma educação  pública de qualidade".

O secretário observou que a união desses componentes mostra que o Brasil, finalmente, desenvolveu seu projeto de Ensino Profissional e Tecnológico, projeto autônomo e singular diante do coro das Nações. “O Fórum de EPT no Brasil, pelo segundo ano consecutivo, e a constituição e expansão dos Institutos Federais são o reconhecimento de que temos modelo próprio de ensino, que  investe na emancipação de estudantes e trabalhadores. Ele deve ser motivo de orgulho para todos que participaram e participam dele”, finalizou.

 

 

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página