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IFB realiza primeira formatura conjunta de técnicos

Criado: Segunda, 02 de Abril de 2012, 16h56 | Publicado: Segunda, 02 de Abril de 2012, 16h56 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 4340

Na semana que se passou, o Instituto Federal de Brasília realizou a sua primeira formatura conjunta de alunos do ensino técnico, com 35 componentes. Anteriormente, apenas o Campus Planaltina teve turmas concluintes (2010 e 2011). Participaram do evento os diretores-gerais dos campi envolvidos: Planaltina, André Pereira (susbstituto); Taguatinga Centro, Bibiani Borges Dias; Taguatinga Norte,  Leonardo Moreira Leódido (substituto); Brasília, Gustavo Filice de Barros, e Gama, Fernando Araújo. Na mesa diretora, o reitor, Wilson Conciani, o pró-reitor Nilton Cometti e o diretor do Campus Brasília, Gustavo Felici.


A cerimônia contou com a presença de pais, irmãos, filhos, esposas e maridos dos formandos, pessoas que deram um tom de emoção ao ambiente, quebrando o ar estritamente acadêmico e solene. Não faltaram faixas comemorativas, por exemplo, mas a plateia agradeceu a ausência de cornetas e apitos. A cerimônia marcou a inauguração do auditório do bloco A do Campus Brasília, com capacidade para cerca de 100 pessoas sentadas.

 

Homenagem

A formatura começou com a entrega de orquídeas aos professores homenageados, um de cada campus: Sérgio Barbosas, em Eventos/Brasília, Gabriel Castelo Branco, Logística/Gama, Richard Wilson, Comércio/Taguatinga Centro, Laura Misk Brant, Agroindústria/Planaltina, e Átila Santos, Manutenção e Suporte em Informática/ Taguatinga Norte, que, por estar em sala de aula, foi representado pelo também professor Eduardo Shigueo Hoji. Na apresentação da cerimônia atuou a aluna e estagiária em Eventos, Camila Borges/Campus Brasília.

 

O professor Gustavo Filice foi o primeiro a falar aos formandos, destacando que a solenidade ocorria num campus que tinha apenas uma semana de vida escolar, e que os estudantes faziam parte desse “sonho e dessa utopia, de que nação rica é aquela em que o povo estuda e busca conhecimentos. Queremos, cada vez mais, a nossa escola cheia de alunos, pois o brilho de uma instituição é ter muitos estudantes e formar muitos estudantes. Nosso retorno, nosso 'lucro', são os servidores empenhados, os alunos e as contribuições que todos levamos para as nossas comunidades”, sublinhou.

 

Para o reitor, Wilson Conciani, a primeira formatura conjunta do IFB poderia parecer modesta, em números, “mas em breve será tão substancial quanto nossos objetivos, metas e as necessidades do País”. E narrou a lenda dos urubus que tinham inveja do canto dos pássaros e passaram a treinar até que tivessem condições de cantar como todos os outros. Aí proibiram todos de cantar, baseados em sua força e tamanho. Os pássaros saíram, e passaram a cantar em outras praças, longe dos urubus, que por não terem mais professores, pararam de cantar. “A escola não ensina tudo, e jamais ensinará, comentou o reitor, mas pode ensiná-los a não ser urubus; é fundamental que a gente aprenda a dividir o nosso conhecimento. Todos temos facilidade em aprender e em ensinar; foi pela solidariedade que pudemos nos reunir aqui. Os professores por deixarem outros empregos e virem para cá, vocês por terem enfrentado mil dificuldades para chegar a este momento e nos ajudar com suas visões de mundo”, concluiu.


Dicotomia Saudável

Com memória prodigiosa, o pró-reitor de Ensino, Cometti, citou todos os diretores-gerias dos campi presentes, atuais e precursores, “que muito contribuíram para que esta solenidade tivesse condições de acontecer aqui, hoje”. Para ele, o momento era tão especial que muitos tremiam mais que os diplomas que seguravam. “Vocês têm a responsabilidade, disse ele, de continuarem cada vez melhor, mudando a vida das pessoas, como muitos professores mudam a vida dos alunos ao apresentarem perspectivas ou um ombro amigo”, comentou. E fez uma promessa aos próximos formandos: “Além de receberem o diploma na hora, como está acontecendo aqui, aqueles que tiverem profissões regulamentadas, e conselho regional, sairão com as carteiras de seus conselhos profissionais”.

 

Dois momentos destacaram-se na formatura, o juramento conjunto lido pela aluna Jéssyca Alice Rodrigues Pierote, técnica em Logística/Campus Gama, e repetido em coro pelos formandos, e o discurso do orador, Darlinei Amaro de Almeida, do mesmo campus. Para Darlinei, “A implantação de um Instituto Federal em Brasília representa grande passo para a Nação, que hoje registra vasto contingente migratório na região Centro-Oeste. A consciência do que esse fenômeno representa nos dá um sentimento de gratidão pela oportunidade de sermos frutos pioneiros dessa decisão governamental.  Queremos retribuir com trabalho. Com bom trabalho. De qualidade. Por isso agradecemos especialmente aos professores, que nos instruíram e nos incentivaram. Aos dirigentes, que deram conta dessa tarefa”.



E finalizou: “A humanidade, desde tempos remotos, desafia-se a produzir mecanismos que deem conta de atender sua necessidade. À medida que o tempo passa, com sua evolução, essa necessidade passa a exigir menos materialidade, dando passagem a tecnologias mais sofisticadas, do ponto de vista intelectual. Por outro lado, a demanda social nos compele à busca de saídas emergenciais de sobrevivência. Paradoxalmente, convivemos com os dois polos: um mais sutil, que atribui valor aos bens imateriais; outro concreto, a proclamar ações e capacidades manufatureiras”.

 

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