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Palestra debate construção de Mestrados Profissionais no IFB

Criado: Quinta, 03 de Mai de 2012, 15h12 | Publicado: Quinta, 03 de Mai de 2012, 15h12 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2255

“Construção de Mestrados Profissionais” foi o tema tratado pelo palestrante da UNB, Prof. Dr Luiz Fernando Martins Ribeiro, no dia 26 de abril de 2012, na sala 102, bloco A, Campus Brasília, a partir das 14 horas, no encontro dirigido, principalmente, a servidores ligados à Coordenação de Pesquisa e Extensão dos Campi/IFB, promovido pelas pró-reitorias de Pesquisa Institucional e de Ensino, objetivando fomentar discussões rumo à construção de Mestrados Profissionais no Instituto Federal de Brasília (IFB).

 

Este primeiro encontro faz parte de uma série de outros encontros sobre a Construção de Mestrados Profissionais no IFB, que deverão ocorrer para todos os servidores do IFB, além dos ligados diretamente à Coordenação de Pesquisa e Extensão.

 

A fala do Prof. Luiz dá início a um debate, cujos desdobramentos deverão traçar futuros caminhos no que tange à verticalização do ensino ofertado pelo IFB, que, neste momento, propõe estruturar fases diagnósticas para a organização de programas de Mestrado Profissional, atualmente incentivado pelo MEC para a implementação da Pós-Graduação dos Institutos Federais, bem como levantar informações pertinentes a fim de orientar os interessados no tocante à  tramitação de todo o processo de consolidação.

 

A convite, o palestrante relatou a experiência vivida no Mestrado Profissional da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, trazendo informações relacionadas a importantes itens, incluindo a formatação dos cursos, que farão parte, necessariamente, da agenda do IFB, ou seja, questões que a Instituição e seus diversos Campi terão de definir para a  submissão e implementação do programa junto à CAPES: formas de participação dos servidores, parcerias com a comunidade, coordenação, exigências da CAPES, público-alvo, corpo docente e sua produção científica e de pesquisa, corpo discente, formas de avaliações, formato dos trabalhos de conclusão de curso, entre outros.

 

Primeiramente, o professor convidado procedeu ao histórico do Mestrado Profissional ofertado pela UFOP, como referencial, das áreas de concentração Geotecnia de Barragens e Hidráulica de Barragens, compreendido o período de 1988/1998, atingindo o ano de 2010, período em que o Núcleo de Geotecnia (NUGEO) da Escola de Minas da Universidade  Federal de Ouro Preto (UFOP) contou com as novas áreas de concentração do Mestrado Profissional – Geotecnia Aplicada à Mineração, Geotecnia de Pavimentos, Gestão de Riscos em Geotecnia e Desastres Naturais e Investigações em Maciços Rochosos, além de Geotecnia de Barragens.

 

Quanto à proposta do programa daquela instituição, o palestrante esclareceu que o Mestrado Profissional em Engenharia Geotécnica é um curso de pós-graduação do tipo mestrado profissionalizante, credenciado pela CAPES com Nota 4 e oferecido regularmente pelo NUGEO – Núcleo  de Geotecnia da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O curso é destinado a engenheiros civis, geólogos, engenheiros de minas e profissionais de áreas afins. (Fonte:NUGEO/UFOP)

 

Tratou também da estrutura curricular, das parcerias que envolveram o corpo docente e discente, da organização do curso, da titulação, financiamento e de assuntos relacionados à CAPES, no que diz respeito a exigências, a Produção Técnica e Científica e  a Avaliações.

 

Relevante discussão girou em torno das características do Mestrado Acadêmico e do Mestrado Profissional, diferenciação que a CAPES tem buscado fazer, considerando ainda não ter criado um processo de avaliação específico para o Mestrado Profissional, havendo apenas o do Acadêmico devidamente estabelecido.

 

O cenário atual para os Mestrados Profissionais no Brasil exige que o IFB se posicione e se prepare para atender às exigências da CAPES para os programas de pós-graduação, como por exemplo no que diz respeito à definição do processo de formação que será dado ao aluno, da atuação do mesmo no mercado de trabalho, da escolha do corpo docente, que tem um perfil diferenciado do mestrado acadêmico, do processo de avaliação da dissertação, das orientações específicas para o Mestrado Profissional, dentre outras interrogações.

 

Também ao final do presente encontro foi colocada em pauta a sondagem que o IFB (PRPI/PREN) reinicia junto aos seus servidores (docentes e administrativos), para levantamento de interesse sobre programas de qualificação, como as propostas de Mestrado (MINTER) e Doutorado (DINTER) interinstitucionais nacionais e internacionais,  sob a coordenação da Profa. Dra. Edilsa Rosa da Silva, responsável pela Coordenação Geral de Pós-Graduação/PRPI/ PREN – IFB/Reitoria. Também estão sendo contatadas diversas instituições que têm programas de pós-graduação avaliados com conceito 5 e  potencial e interesse para ofertar um MINTER ou DINTER para os servidores do IFB.

 

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