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Iniciativas do IFB no Enfrentamento a Violência Escolar

Criado: Quinta, 15 de Dezembro de 2022, 17h00 | Publicado: Quinta, 15 de Dezembro de 2022, 17h00 | Última atualização em Sexta, 16 de Dezembro de 2022, 00h34 | Acessos: 575
Dando continuidade as ações de enfrentamento e combate a violência no ambiente acadêmico, o Instituto Federal de Brasília realizou mais uma atividade formativa no dia 15 de dezembro, com foco na equipe gestora. 
 
A presença no evento foi marcada por servidores da Reitoria e dos dez campi: Diretores de Campi, Diretores de Ensino, Coordenadores Pedagógicos, Professores e Assistentes Sociais do IFB participaram da palestra que aconteceu no  IFB Campus Estrutural.
 
Em parceria com o Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), palestras itinerantes tem sido conduzidas e já passaram no Campus Brasília, Campus Ceilândia, Campus Estrutural e Campus Planaltina sobre a temática.
 
Importante destacar que entre os principais tipos de violência escolar estão: Lgbtfobia; discriminação de gênero; bullying; racismo; assédio moral e sexual. 
 
 
Palestra IFB Campus Estrutural 
 
O IFB Campus Estrutural sediou a palestra de capacitação: "Identificação, acolhimento e encaminhamento das situações de violência sexual", ministrada pela psicóloga Renata Bevilacqua Chaves, do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT.
 
Em discussão, assuntos e questões que acontecem no ambiente escolar com propostas de reflexão sobre como essa dinâmica da violência contra as crianças e adolescentes é socialmente construída e, por isso, passível de desconstrução, passando também pela escuta especializada, que é a forma como essas jovens devem ser ouvidas, evitando-se a  revitimização.
 
Na ocasião, os gestores ouviram sobre a importância de se compreender o que caracteriza a violência sexual, a escuta especializada e os protocolos que envolvem o depoimento de jovens.  
 
Neste sentido, a palestrante do TJDFT, Renata Bevilacqua, reforçou o 'Papel da Escola": Ouvir; Acolher; Relatar e; Encaminhar para as autoridades apuratorias competentes.
 
Acredita-se que a partir da discussão apresentada, evidencia-se a importância de um olhar mais sensível por parte dos gestores, uma vez que, por conta da desigualdade de gênero e da objetificação dos corpos femininos, são as meninas e mulheres que estão mais propensas a sofrerem violência sexual, além da violência institucional quando ocorrem as denúncias", esclareceu a professora Paula Dutra, Coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB.
 
O diretor do Campus Estrutural reforçou a importância da participação no evento, que visa ajudar a prevenir e proteger a dignidade e saúde mental e física da comunidade acadêmica. "A palestra do dia sobre violência sexual trouxe uma pauta muito importante. As vítimas precisam ser sempre acolhidas", explicou Gianno Copeti.
 
A assistente social, Kennia Leitão, do IFB Campus Planaltina, agradeceu e elogiou a palestrante. "Me identifiquei muito com a defesa da servidora do TJDFT diante das situações apresentadas em relação as mulheres", afirmou.
 
 
 
 
Outras ações 
 
No dia 14 de dezembro também foi realizada a "live" Diálogos Formativos - Bem Estar na Escola com o tema: "Situações de Assédio e adoecimento nas relações educativas". 
 
Neste debate foram discutidos os aspectos jurídicos e conceituais das situações de assédio moral e sexual, impactos desse tipo de violência no ambiente escolar e orientações sobre o acesso aos canais de denúncia e acolhimento responsável e sensível das situações de assédio. 
 
O encontro virtual contou com a presença do professor Lawrence Estivalet de Mello, professor da faculdade de direito da UFBA e especialista em Direito do Trabalho, e da Ouvidora do IFB, Raline Romaiany. 
 
"A oportunidade foi muito importante para fortalecer o diálogo com nossa comunidade a respeito do combate ao assédio. Todas as ações nessa direção nos ajudam a entender, fundamentar, e colocar em prática as medidas de proteção e prevenção às violências. Nossa intenção é tornar o ambiente escolar acolhedor e seguro para nossos estudantes, servidores e comunidade", afirmou ela.
 
A live está disponível aqui.
 
 
Rede de Proteção IFB: Compreender para agir!
 
Por que falar sobre violência sexual na escola?
Falar ajudar os jovens a compreender as dinâmicas de violência, desenvolver estratégias de proteção, compreender conceitos como autonomia e consentimento. 
  • Gerar mais empatia e menos julgamento;
  • Quebrar estigmas, estereótipos e preconceitos para trazer mais justiça;
  • Combater o machismo e a banalização da violência.
 
Violência sexual só existe contra a mulher?
Um tema muito rico em palestra assédio sexual é a questão do gênero. Isto é, especula-se a existência de um grupo específico de pessoas que sofrem com isso, no entanto:
  • Não importa o gênero;
  • Passar dos limites já é assédio;
  • Esses atos são violentos e passíveis de pena criminal.
 
Como se pode combater a violência escolar?
É preciso criar consciência do que é, e refletir como é possível acabar com a violência. As palestras, rodas de conversas, textos, vídeos e outras ações cotidianas, de conscientização, são meios de desenvolver estratégias de prevenção.
 
 
Previsão para 2023: Acordo de Cooperação Técnica 
Há a previsão de um acordo de cooperação entre o IFB e o TJDFT para demais atividades, como oficinas e participando do Programa Maria da Penha vai as Escolas.
 
 
Conheça mais
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Lei n 13.431/2017 - Tipos de Violência 
Decreto n 9603/18 - Art. 11
Centro Integrado 18 de maio
 
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefones: 61 3103-2027/2101 (Fórum do Núcleo Bandeirante)
 
 Fonte: TJDFT 
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