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Relatos exitosos de egressos serão apresentados no I Fórum Distrital de Educação Inclusiva

Criado: Sexta, 24 de Agosto de 2012, 18h15 | Publicado: Sexta, 24 de Agosto de 2012, 18h15 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 3212

 

Para provar que é realmente possível vencer as barreiras do preconceito e aumentar as ações inclusivas na rede, serão apresentados, durante o I Fórum Distrital de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, relatos exitosos de estudantes com necessidades específicas que conseguiram vencer as dificuldades e concluírem seus cursos.

 

Sarah concluiu o curso técnico em Informática e agora cursa Análise de Desenvolvimento de Sistemas

A mesa-redonda “A inserção sociolaboral: relatos exitosos” acontecerá na quarta-feira, 29, às 13h30, e contará com a participação de Sarah Marques e Gustavo Bicca e será mediada pelo músico David Valente. Na ocasião, os estudantes terão a oportunidade de socializar as experiências que tiveram como alunos e mostrar que é possível trabalhar com a inclusão nos Institutos Federais.

 

Sarah, que é cega desde o nascimento, virá do Rio de Janeiro, onde concluiu o curso técnico concomitante em Informática, pelo Instituto Federal Fluminense (IFF). Após a conclusão do curso técnico, Sarah foi aprovada no vestibular da mesma instituição, onde hoje estuda o 5.º período de Análise de Desenvolvimento de Sistemas.

 

A estudante de 20 anos espera que, na mesa redonda, possa contar um pouco da sua experiência. “Eu vou apresentar como a rede de educação profissional e tecnológica me ajudou enquanto estudante e como ela está me dando base para o início da minha carreira profissional.”

 

Sarah explica ainda que, desde que iniciou o curso técnico, ela contou com o apoio da instituição. “Quando entrei no ensino médio, eu soube que no IFF eu teria o apoio do NAPNE (Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas), então sempre busquei materiais adaptados, principalmente em braile, onde tive apoio, tanto da infraestrutura, quanto dos servidores, que sempre demonstraram ter capacitação e boa vontade”.

 

Hoje, além de estudante universitária, Sarah também é servidora do IFF. Aprovada em concurso público, ela é assistente administrativa e trabalha no NAPNE da Instituição. “O trabalho no núcleo é bastante interessante, pois une a necessidade da instituição com a minha experiência de aluna e de vida, já que convivo muito com deficientes.”

 

 

 

Multipotencial

 

O outro estudante que fará parte da mesa será Gustavo Bicca, Técnico em Agroindústria, formado pelo Campus Pelotas – Visconde da Graça – do Instituto Federal Sul Rio Grandense (IF-Sul). Guga, como é carinhosamente conhecido, foi a primeira pessoa com sínGustavo foi a primeira pessoa com com síndrome de Down a concluir um curso técnico no Brasil.drome de Down a concluir um curso técnico no Brasil.

 

Gustavo realizou seu estágio probatório em Panificação, ramo o qual, segundo ele, pretende continuar seguindo. Além de panificador, ele desenvolve um projeto de cultivar e comercializar rosas de corte na chácara da família, com base nos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso técnico.

 

A mãe do estudante, Marilene Bicca, define o filho como Multipotencial. Isso porque ele também é artista – pintor de telas com seis títulos em concursos e exposições individuais – e futuro jornalista. Neste ano de 2012, ele foi aprovado no vestibular da Universidade Católica de Pelotas e está cursando jornalismo, pois nutre uma paixão especial pela fotografia.

 

 

Motivação e desafios

 

Marilene conta que o diploma do curso técnico trouxe um motivação maior para o Gustavo. “A diferença que sentimos é a autoconfiança que o diploma técnico propiciou, além do aprendizado adquirido na área que ele escolheu de Agroindústria, principalmente no estágio em Panificação”.

 

Ela ainda aponta o preconceito e a falta de preparo de alguns profissionais como as principais dificuldades na formação do Guga. “A grande diferença é ser especial para alguém especial. Isto muitos professores têm, mas é inerente à sua formação e ou sua forma de ser e de ver o outro com suas dificuldades”.

 

Para Marilene, o professor precisa saber trabalhar as diferenças de cada um dentro da sala de aula. “Na verdade, um professor ‘especial’ vê naquele aluno diferente uma fonte de muitas informações nunca vistas antes, além de potencialidades até então rejeitadas ou desconhecidas”, finaliza.

 

 

Fórum

 

O I Fórum Distrital de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva acontecerá de 27 a 30 de agosto no auditório da Fundação Universa, localizado na Quadra 609 norte. A abertura acontecerá às 19h do dia 27, com a participação do músico David Valente.

 

Clique aqui e acesse a programação completa do evento.

 

Leia mais: Entrevista com Romeu Sassaki, um dos palestrantes do Fórum

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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