Com gostinho de quero mais, Fórum de Educação Inclusiva encerra-se nesta quinta
Tudo que é bom dura pouco. É com esse conhecido ditado e já com um clima de despedida que, nesta quinta-feira, 30 de agosto, estão sendo encerradas as atividades do Fórum Distrital de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, promovido pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), por meio da Pró-Reitoria de Extensão.
Durante os quatro dias de evento, o Fórum reuniu participantes de diversas partes do Brasil, buscando socializar experiências e discutir propostas para melhorar o quadro atual da educação profissional inclusiva no país.
E foi com esse intuito que Glaúcio Wachinski, professor de Informática do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), veio a Brasília participar do evento. O IFSC está estruturando seus Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napnes) e por isso a importância em levar para seu estado de origem as experiências já vivenciadas em outras regiões do país.
“A nossa participação no Fórum foi muito produtiva. Estamos levando as experiências de outros institutos, para servir como base inicial para começarmos nossos trabalhos. Vamos ter a oportunidade de agregar valor aos relatos apresentados aqui no evento”, afirma.
Mas não só servidores dos Institutos Federais participaram do Fórum. Rosimeire Fabrício dos Santos veio de Minas Gerais, onde é professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Assim como o IFSC, a instituição mineira também está em processo de implementação dos Napnes em suas unidades de ensino.
“Esse foi o nosso objetivo: buscar todo o conhecimento teórico possível para repassar aos servidores, para que essas informações auxiliem a equipe a implementar o núcleo”. Ao final do evento, Rosimeire afirma que o objetivo foi alcançado. “Conseguimos obter bons conhecimentos na área de educação inclusiva”.
As atividades do evento encerram-se às 18h desta quinta-feira, com uma plenária final, a partir da qual um relatório será elaborado e encaminhado à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), indicando as perspectivas da comunidade.
Atividades
Palestras, exposições de posters, mesas-redondas, relatos exitosos de egressos, tudo com o foco nas ações inclusivas na educação profissional. Para o professor de Informática do Campus Samambaia do IFB, Alessandro Borges de Lima, todas as atividades o ajudaram a crescer, não só como profissional, mas também como ser humano.
“Para mim, é uma experiência que veio não só me engradecer como profissional, mas serviu também para abrir minha mente para uma coisa que, talvez, ainda não estivesse preparado, mas que precisava me preparar”. O professor avaliou de forma positiva o Fórum de Educação Inclusiva. “Um evento como esse traz benefícios para a educação de uma forma geral. Essa oportunidade de conhecer pessoas realmente engajadas nessa luta é maravilhosa”, finaliza.
Futuro
Segundo a Coordenadora de Educação Inclusiva do IFB, Girlane Florindo, a proposta é que o Fórum Distrital possa acontecer anualmente e faça parte do calendário da Instituição. “O nosso sonho é este: que o evento se repita todos os anos”.
Para Girlane, além da continuidade do Fórum Distrital, a realização do objetivo acontecerá com a constituição de outros fóruns que abordem essa temática, nos estados brasileiros. “A proposta é que o Fórum Distrital motive todos os estados do país e que, a partir da realização desse evento, outros possam nascer e ser realizados com o mesmo sucesso que o nosso”, finaliza.
Clique aqui e veja as fotos do evento na fan page do IFB no facebook.
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