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Institutos Federais apresentam projetos inéditos em Brasília

Criado: Sexta, 19 de Outubro de 2012, 11h57 | Publicado: Sexta, 19 de Outubro de 2012, 11h57 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2286

 

Um foguete que mede a pressão e a temperatura atmosférica, um sistema de irrigação movido por energia solar, técnicas de reaproveitamento de filmes radiográficos e um protótipo de produção sustentável que integra a criação de peixes com a produção de hortaliças. As novidades fazem parte de um acervo de curiosidades científicas apresentadas pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia na 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília),no Distrito Federal.

 

As instituições de educação superior, básica e profissional são ligadas ao Ministério da Educação (MEC) e especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos e práticas pedagógicas. Nove deles estão representadas na SNCT do DF.

 

Grande parte dos expositores da Rede Federal de Educação Profissional está reunida num único estande na região central do pavilhão ExpoBrasília com atrações diversas para o público de todas as idades e formação. A exposição é o resultado de projetos desenvolvidos nos cursos oferecidos pelas instituições.

 

 

Exposições

 

No espaço do Instituto Federal de Brasília (IFB), o visitante pode conhecer um pouco de apicultura (como funciona o processo de formação do mel e da sua extração). No local é possível ainda percorrer uma trilha sensorial montada para simular o dia a dia de uma pessoa cega ou com deficiência visual.

 

“É uma forma de quebrar barreiras e o preconceito em relação à presença dessas pessoas no ambiente escolar. Depois de fazer a trilha muitos percebem que é possível essa integração”, afirma o estudante do IFB, Matheus Rodrigues, 15 anos.

 

Já o Instituto Federal Fluminense trouxe inovações para a feira. O foguete experimental de sondagem atmosférica em exposição mede a pressão e a temperatura atmosférica. O projeto foi feito por seis alunos, em apenas dois meses e meio, supervisionados pelo professor de eletrônica, Cedric Salotto.

 

Entre as novidades a serem conferidas, ainda, estão o simulador de energia solar e o sistema diferenciado de irrigação. “É um sistema de irrigação por energia solar que pode ser usado em propriedades rurais para abastecer caixas d’água”, explica o aluno de engenharia ambiental, Danilo Nunes, 25 anos.

 

 

Sustentabilidade

 

O Instituto Federal do Sertão Pernambucano oferece ao público a possibilidade de degustar produtos elaborados por alunos do curso técnico de agroindústria e de viticultura e enologia. O biscoito de macaxeira (ou mandioca), o chocolate de beterraba e a geleia de tamarindo fazem parte do cardápio. “Quando a gente fala em sustentabilidade, não é só uma questão de reaproveitar, mas também de encontrar novas fontes de extração”, ensina a estudante Camila Alves, 24 anos.

 

Estudantes do curso de radiologia e design de moda, do Instituto Federal de Santa Catarina, mostram em seu espaço como é possível reutilizar filmes radiográficos ou obter materiais a partir da reciclagem para a produção artesanal.

 

A rede dos institutos conta, ainda, na SNCT, com três laboratórios móveis,  próximo à área de exposição da Universidade de Brasília (UnB). No caminhão do Instituto Federal de Brasília é possível conhecer o projeto itinerante de cursos profissionalizantes nas áreas de informática, construção civil e mecânica.

 

Já a unidade do Instituto Federal do Sul de Minas funciona como um laboratório de análise de café, onde o visitante pode obter informações sobre o processo de produção, de classificação do produto e degustar a bebida.

 

No laboratório do Instituto Federal Goiano, além de atividades científicas diversas, é possível conferir projetos dos cursos de agronomia e de produção vegetal, como o resultado de pesquisas com a clonagem de plantas ameaçadas de extinção, além de um protótipo de aquaponia, que conjuga a produção de pescado com a de vegetais.

 

Fonte: Denise Coelho – Ascom do MCTI

 

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