06/09: Dia Internacional de Ação pela Igualdade da Mulher
Mulheres nascem em desigualdade desde seus lares, pois dedicam o dobro de horas por semana às atividades de afazeres domésticos e/ou cuidados de pessoas. São alvo de violência dentro e fora de casa e ainda possuem salários menores do que os homens, mesmo possuindo maior escolaridade. Estes são apenas alguns dados revelados no Relatório Atual Socionômico da Mulher 2024 (Raseam) no Brasil e motivos pelos quais ainda há datas para reforçar a necessidade de pró-equidade. E assim, nesta sexta-feira, 6 de setembro, Dia Internacional de Ação pela Igualdade da Mulher, listamos atividades que valem ser aprofundadas para reversão destes quadros.
A Igualdade de direitos do homem e da mulher está no preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos e citada mais de 20 vezes na Constituição Federal Brasileira — deste a igualdade em direitos e em obrigações, reconhecimento da necessidade de proteção do mercado de trabalho da mulher, até referências à sociedade conjugal.
Hoje o Brasil possui até um Ministério das Mulheres para promover Políticas Pró-Equidade, campanhas de prevenção aos feminicídios, combate à misoginia (todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres), campanhas pela dignidade menstrual e gerenciamento de casas de acolhimento, as Casas da Mulher Brasileira e o Plano de Igualdade de Gênero.
E no Instituto Federal de Brasília são promovidas várias ações para o fortalecimento e emancipação da mulher (confira aqui>> vídeo sobre o tema), como editais para incentivo para meninas e mulheres desenvolverem projetos de pesquisa e extensão e ofertas de cursos específicos como o Programa Mulheres Mil, todos colecionando histórias de transformação de vidas a partir da formação profissional.
A desigualdade de gênero é uma das violações mais persistentes e graves dos direitos humanos no mundo. Falar em igualdade de gênero não é dizer que as mulheres devam ser iguais aos homens; mas ter os mesmos direitos, oportunidades e liberdade de escolha.
Todos podem contribuir com Ações pela Igualdade da Mulher tendo empatia e justiça em todos os ambientes, não sobrecarregando avós, mães, esposas, filhas e irmãs; estimulando e promovendo meios para que estudem, tenham trabalhos dignos e bem remunerados e sejam respeitadas. Cada mulher que tem a oportunidade de ser o que ela quer ser contribui para uma sociedade mais justa e feliz.
Confira o vídeo da reitora Veruska Machado:
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