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Podcast EstAção IFB: Brasília como potência artística, com Nicolas Behr

Criado: Quarta, 16 de Abril de 2025, 14h37 | Publicado: Quarta, 16 de Abril de 2025, 14h37 | Última atualização em Quarta, 16 de Abril de 2025, 16h23 | Acessos: 114

Neste mês de abril, no dia 21, a capital federal completa 65 anos de existência. Fruto do sonho, trabalho e dedicação daqueles que vieram respirar o ar seco e pisar a terra vermelha do cerrado, Brasília continua a encantar os brasileiros que por aqui passam. Porém, ao longo desses anos, a cidade se tornou mais que só a capital brasileira, mas a casa de quem têm o privilégio de chamar Brasília de lar. 

Conhecida pelo céu azul, arquitetura única e clima seco, a capital federal se tornou o centro político do país. Porém, para os brasilienses, a cidade vai além das relações políticas aqui estabelecidas. Encontros, abraços, sorrisos, amores, perdas, comemorações, conversas e finais de tarde com o céu colorido marcam o cotidiano dos brasilienses. Responsável por proporcionar muito desses momentos, a arte também está presente na vida brasiliense. 

Cada vez mais, Brasília descredibiliza a ideia de que é uma cidade parada, sem cultura e identidade. Com programações culturais mais e mais recheadas e diversificadas, e o sucesso de artistas locais na cena nacional, Brasília vem provando ser uma potência formadora de artistas e agentes culturais, revelando a qualidade técnica, artística e criativa da cidade. 

Em comemoração ao aniversário da capital, o podcast EstAção IFB recebeu o poeta brasileiro Nicolas Behr, para conversar sobre a potencialização da cena artística cultural de Brasília. Conhecido pelas inúmeras obras e livros dedicados à cidade, Nicolas comentou que Brasília inspira  diversas manifestações artísticas: “Brasília instiga a rebeldia porque é uma cidade autoritária, imposta, setorizada. Acho que uma coisa que caracteriza a arte de Brasília é a rebeldia contra a linha, o poder e a burocracia.”

Para o poeta, as instituições de ensino público são essenciais para o estímulo e desenvolvimento artístico e cultural de jovens e crianças. “O IFB é um projeto muito interessante, eu acho que a saída está na educação. O Brasil só vai ser um grande país quando a educação for prioridade, e o IFB é muito importante”, afirmou. 

Brasília ainda é muito estigmatizada e conhecida pelas relações políticas, porém, cada vez mais, a cidade prova ser o lar de grandes artistas. Podemos até não encontrar políticos com frequência, mas em toda quadra tem um artista. “Acho que nossa missão, consciente ou inconsciente, é criar novas referências e mostrar que aqui tem gente que cria, que se rebela, gente que é underground, que contesta. Não é só uma cidade de funcionários públicos, é uma cidade de gente criativa”, ressaltou Nicolas Behr.

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