Segundo dia da FEPET começa com dança e exposições dos cursos
A Feira de Educação Profissional e Tecnológica (FEPET) continua no Pátio Brasil Shopping e abriu as atividades, na manhã desta terça-feira, 25 de junho, com apresentação de um grupo de estudantes do curso de Licenciatura em Dança do Campus Brasília.
Enquanto isso, na Ilha 1, alunos de Licenciatura em Química do Campus Gama, faziam uma exposição com seus trabalhos e equipamentos utilizados em sala de aula. Os estudantes, no local, explicavam sobre o curso, tiravam dúvidas das disciplinas e mostravam às pessoas a aplicação prática da química no dia a dia.
Para o professor Marley Garcia – que ministra aulas de Química Geral e Prática de Ensino – a oportunidade é única e se torna uma continuidade da sala de aula.
“A proposta é, inclusive, que eles possam ter uma aula diferenciada. É importante esse momento, porque eles terão a experiência de tratar química com as pessoas, explicando e demonstrando, assim como será quando eles concluírem o curso”, analisa.
A mesma ilha também contou com o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), expondo equipamentos adquiridos por meio de projetos para alunos com necessidades específicas. Dentro os materiais estão: tabuleiro de xadrez para cegos e videntes, reglete (conjunto para cegos escreverem) e soroban (usado para cegos fazerem cálculos). Para a Coordenadora de Educação Inclusiva do IFB, Girlane Ferreira, é essencial a acessibilidade dos alunos nos campi e esses recursos tem os ajudado muito.
Projetos
Nos outros espaços da FEPET, estudantes realizam e apresentavam projetos desenvolvidos nos campi do IFB. Na Ilha 02, estudantes do curso de Tecnologia em Agroecologia do Campus Planaltina faziam exposição de um projeto desenvolvido por eles para reaproveitar biomassa, transformando a em lenha.
O briquete de biomassa alternativa é mais sustentável, já que é uma fonte concentrada e comprimida de material energético. O projeto produz uma lenha ecológica, produzida com fontes de energia renováveis que substitui com eficácia o gás, a energia elétrica e o carvão vegetal e mineral.
Para o aluno Elsio Moriani, é muito boa a oportunidade de divulgar o projeto, mostrar a todos a tecnologia utilizada como ferramenta social para um envolvimento sustentável.
O mesmo estande dividia espaço com o Campus Samambaia, que apresentou o projeto Sala Verde. O projeto acontece de duas formas: itinerantes pelas escolas públicas de Samambaia e com a Sala fixa, localizada na cooperativa Mãos da Terra. O projeto já atendeu 235 alunos e possui um minhocário, oficina de reciclagem, compostagem e educação ambiental.
Para Daniel Oliveira - técnico em reciclagem e aluno de Gestão Ambiental – é importante a participação do projeto na FEPET, pois é divulgando a educação ambiental que é possível complementar o ensino das crianças, já que essa não é uma disciplina obrigatória nas escolas.
A FEPET continua até amanhã, 26 de junho.
Redes Sociais