Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Portuguese Portuguese
pt Portugueseen Englishes Spanish
Página inicial > Reitoria > Fórum é aberto debatendo a inserção de pessoas com necessidades específicas no mercado de trabalho
Início do conteúdo da página

Fórum é aberto debatendo a inserção de pessoas com necessidades específicas no mercado de trabalho

Criado: Terça, 27 de Agosto de 2013, 12h33 | Publicado: Terça, 27 de Agosto de 2013, 12h33 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2018

 

“Vivência – a dor e a delícia de ser o que é”. Com esse tema, Dalmir Pacheco, coordenador do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do Instituto Federal de Amazonas (IFAM), apresentou a palestra de abertura do II Fórum Distrital de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, na noite dessa segunda-feira, 26, no auditório do Centro Cultural de Brasília (CCB).

O Fórum foi aberto com a palestra de Dalmir Pacheco, do IFAM

 

De forma bem humorada, Dalmir – que teve poliomielite na infância – fez um breve relato de sua vida, falando dos desafios e das superações alcançadas ao longo de sua trajetória pessoal e profissional. O palestrante discorreu justamente sobre este, que é o tema da edição 2013 do Fórum: “Inserção Sociolaboral: Educação para o Trabalho de Pessoas com Necessidades Específicas”.

 

“Nós temos que mostrar para o empresário exemplos como o meu, que mesmo com imensa dificuldade de caminhar, trabalho todos os dias, sem faltar.  Essas são as oportunidades que eu tenho de chamar a atenção e de dizer: nós estamos aqui, nós existimos”, explica Dalmir, que é sociólogo, professor, mestre e pesquisador do IFAM.

 

E será nas experiências exitosas de educação inclusiva em todo o país – como as de Dalmir Pacheco – que as atividades do Fórum irão pautar-se até a próxima quinta-feira, 29.

 

Com uma programação diversificada, com debates e exposições, o objetivo é que ao final do encontro seja redigida uma cartilha, com um fluxo de orientações quanto ao estágio, trabalho e renda para pessoas com necessidades específicas. Esse é o desejo da coordenadora de Ações Inclusivas do Instituto Federal de Brasília (IFB), Girlane Florindo.

 

“Esperamos que em todos os debates surjam ideias e sugestões que favoreçam a construção desse documento e que esse evento venha consolidar todo o compromisso da Rede Federal na inclusão das pessoas com necessidades específicas”, espera Girlane.

 

 

Amplitude nacional


Apesar de ter em seu nome a palavra distrital, o Fórum de Educação Inclusiva está tendo amplitude nacional, com a participação de representantes de 14 instituições federais de ensino de todas as partes do Brasil.

 

Gilson Dourado da Silva, diretor-geral do Campus Urutaí do Instituto Federal Goiano (IFGoiano), veio participar do evento junto com outros dois servidores da unidade. Para ele, essa é uma oportunidade que a Rede Federal tem de debater, coletivamente, sobre a educação inclusiva.

 

“A Rede precisa desses momentos, dessas discussões, desses debates, porque nós sabemos que a função dos institutos é trabalhar com inclusão”, explica.

 

Dalmir, do IFAM, acredita que o fundamental de eventos como esse é a informação. “Encontros como este só expandem o debate, a discussão, o esclarecimento, a informação, que é a base de tudo. Quanto mais a gente discutir, melhor será para a questão da informação, de projetar outras políticas que sejam realmente mais completas”, espera.

 

 

Cerimônia

 

O momento oficial da cerimônia de abertura do fórum contou com a presença do reitor do IFB, Wilson Conciani, do secretário substituto da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos da Presidência da República, Luís Clóvis Guido Ribeiro, do Secretário de Educação do Distrito Federal, Denilson Bento da Costa, do técnico em assuntos educacionais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Natalício de Freitas, e do pró-reitor de extensão do IFB, Giano Copetti. Em seus discursos, todos ressaltaram a importância de debater essa temática dentro da Rede Federal.

Na noite de abertura, também foram realizadas entregas de diplomas do Mérito Inclusivo na Educação Profissional Científica e Tecnológica para pessoas que vêm destacando-se, ao longo dos últimos anos, no âmbito da educação inclusiva. O evento foi finalizado com a apresentação do Grupo Surdodum, conjunto musical composto por 13 participantes, sendo sete músicos surdos e seis ouvintes voluntários.

 

O Fórum é uma realização do Instituto Federal de Brasília e continua até a próxima quinta-feira, 29. Ainda está em tempo de participar. Acesse aqui a programação completa do evento.

 

 

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página