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Palestra e debate marcam a manhã do segundo dia do Fórum

Criado: Terça, 27 de Agosto de 2013, 14h18 | Publicado: Terça, 27 de Agosto de 2013, 14h18 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 958

 

O segundo dia do II Fórum Distrital de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva teve início com o credenciamento de participantes. Representando a ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), esteve presente o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, para discorrer sobre o tema “Políticas Públicas para Inclusão Sociolaboral de Pessoas com Necessidades Especiais.

 

 

Antônio José fez um breve histórico das políticas de inclusão no Brasil e começou citando o caso do escultor Aleijadinho. O secretário explicou que num período em que o Estado não promovia políticas de inclusão, o sucesso profissional ou artístico de uma pessoa com deficiência dependia unicamente do protagonismo pessoal. Essa realidade perdurou até o século XX. Antônio José conta que a história da exclusão começa a mudar, com a edição de leis afirmativas, apenas recentemente. “As leis de cotas já representam um avanço, assim como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e as garantias da Constituição, mas precisamos mudar a cultura, o que é mais difícil. Cultura não se rompe com lei e sim com trabalho, militância e educação”, frisou.

 

 

O secretário, que é cego, ministrou a palestra falando sobre ações do governo federal e relatou sua vivência pessoal com dificuldades de superações. Para ele, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de 2009 foi um avanço na visão sobre a questão da inclusão. “O problema não está na pessoa com deficiência, mas no meio que não fornece as condições para as pessoas poderem interagir com autonomia; as barreiras estão no meio”, esclareceu. Depois da palestra houve abertura para participação do público, que pôde fazer questionamentos ao secretário.

 

Um tema levantado pelos participantes foi a dificuldade de contratação para adaptação dos ambientes. Márcia Ferreira, do Instituto Federal do Paraná, trouxe o caso de um estudante surdo que  não conseguiu frequentar as aulas auxiliado por um intérprete. Como o curso era de curta duração, não foi possível a contratação do profissional com agilidade.

 

A manhã foi encerrada com debate sobre Propostas Governamentais para Inclusão de Pessoas com Necessidades Específicas no Mundo Produtivo”. A atividade foi mediada pelo pró-reitor de Extensão, Giano Luís Copetti, e contou com a participação das convidadas Vera Oliveira, do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Ministério da Agricultura, e Elyria Bonetti, da Coordenação-Geral de Acompanhamento de Beneficiários do Ministério do Desenvolvimento Social.

 

Participantes – Bernadete Borges, professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, viu no Fórum uma possibilidade de aprender mais sobre educação inclusiva. “Comecei a trabalhar neste ano no projeto de Sala de Recursos, auxiliando pessoas com deficiência, na Escola Classe da 416 Sul; então ainda estou aprendendo muita coisa”, contou a docente.

 

Ruth Longuinho também trabalha com Sala de Recursos no Centro de Ensino Fundamental 3 de Taguatinga. A professora conta que o trabalho com alunos com necessidades específicas é constante, principalmente na sensibilização de professores e familiares. Ela soube da realização do fórum pela página EAPE da Secretaria de Educação e se inscreveu para enriquecer sua formação.

 

O evento segue até quinta-feira com atividades culturais, palestras, oficinas e painéis. Veja a programação.

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