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IFMA apresenta a farinha de junça – novidade para o ramo alimentício

Criado: Quarta, 23 de Outubro de 2013, 18h47 | Publicado: Quarta, 23 de Outubro de 2013, 18h47 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 4295

 

As alunas Jeane Leite e Rayane Vieira, do curso Técnico de Alimentos, e  Maria Eleneide Lima, estudante de Agronomia do Campus Codó do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), viajaram pouco mais de 32 horas de ônibus da cidade de origem até Brasília, para apresentarem o projeto sobre a utilização da farinha junça na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).

 

Porém, animadas, as estudantes contam que o esforço está valendo a pena. Orientadas pelo professor Mariano Rojas, as alunas apresentam aos visitantes produtos feitos a partir da farinha de junça.

 

A junça é descrita como uma pequena erva com hastes triangulares, com o sabor parecido com o da castanha. Encontrado na América, África e Europa, esse tubérculo possui diversas propriedades nutritivas. Em razão da vitamina E, a junça tem efeito antioxidante (ameniza o envelhecimento). Ela também contribui com a redução do nível de colesterol e dos triglicerídeos.

 

Na feira, o IFMA está expondo pães, iogurte, barras de chocolate e doces, todos produzidos a partir da farinha de junça. “Com essa farinha é possível enriquecer uma série de alimentos, como o bombom de chocolate, geleias, macarrão, pães, biscoitos, entre outros”, explica Jeane.

 

A junça desenvolve-se em solos úmidos e arenosos; por isso é encontrada no litoral maranhense. Depois de colhida, a planta passa por uma seleção de grãos e limpeza. “O indicado é que seja lavada, no mínimo, oito vezes em água corrente para que não ocorra nenhuma contaminação física; depois é tostada para  gerar a farinha”, explicam as estudantes na apresentação.

 

Rayane conta sobre uma parceria entre o IFMA e as comunidades quilombolas, ribeirinhas e lavradores que moram próximo do Campus Codó. “Eles plantam e  colhem  a junça e nós compramos deles a semente para fazermos a farinha dela; assim é gerada renda para essas comunidades”, conta a estudante.

 

Esse projeto ganhou um prêmio na II Semana Nacional de Inovação Tecnológica, que aconteceu em setembro, na cidade de São Luís do Maranhão, por terem sido envolvidos lavradores e comunidades na pesquisa. O coordenador conta da satisfação de participar da SNCT. “É gratificante para nós participarmos de um evento desse porte. É um merecimento para todos os envolvidos neste projeto”, finaliza.

 

Quem quiser degustar os alimentos feitos a partir da junça, pode comparecer ao estande da Rede Federal, na SNCT, que acontece até domingo, 27, no Pavilhão do Parque da Cidade.

 

 

Com informações da Assessoria de Comunicação do IFMA.

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