IFB comemora cinco anos de criação e prepara-se para inaugurar sedes de quatro campi em 2014
Neste domingo, 29 de dezembro, celebra-se o aniversário do Instituto Federal de Brasília (IFB). Foi nessa data, em 2008, que se instituiu a lei 11.892/2008, de criação dos Institutos Federais. Essas autarquias comporiam a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O IFB surge então nesse momento, com a transformação da Escola Técnica de Brasília (antigo Colégio Agrícola) em Campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília. Já em 2009, são instituídos os Campi Brasília, Gama, Samambaia e Taguatinga.
No primeiro semestre de 2009, o IFB realiza o primeiro concurso público para seleção de técnicos e docentes. No final daquele ano, o IFB contava com 94 servidores – a maioria cedida de outras instituições. Mesmo sem lugares definitivos, o IFB já começava a abrir cursos para a população do Distrito Federal. Por meio de parcerias, as aulas começavam a ser realizadas em espaços, como as escolas públicas do GDF. A instituição finalizou o ano de 2009 com pouco mais de 600 alunos matriculados.
No início de 2010, têm-se as assinaturas de contratos com empresas para a realização das primeiras obras. Em 20 de janeiro daquele ano, firmava-se a edificação dos campi de Taguatinga e Gama, além de construções para melhorias no Campus Planaltina. Além disso, eram necessárias reformas dos lugares que sediariam provisoriamente alguns campi.
Hoje, além dos primeiros cinco campi (Brasília, Gama, Planaltina, Samambaia e Taguatinga), o IFB implantou outras cinco unidades, com a criação dos Campi Ceilândia, Estrutural, Riacho Fundo, São Sebastião e Taguatinga Centro. O IFB também marca presença em todo o DF atuando em Brazlândia, Candangolândia, Itapoã e Recanto das Emas, localidades em que há polos de ensino.
Atualmente, são mais 750 servidores e 18.500 alunos matriculados. O reitor do IFB, Wilson Conciani, analisa a trajetória da instituição nesses primeiros cinco anos de funcionamento e coloca, justamente, esses quase 20 mil agentes envolvidos na instituição como responsáveis pela consolidação do IFB em tão pouco tempo.
“O IFB cresceu pela força dos seus servidores e estudantes. Nesses cinco anos, pudemos conhecer toda a demanda de educação profissional que existia no Distrito Federal. Isto foi uma força motivadora, já que existia uma carência por esse tipo de educação aqui na capital federal”.
Obras - No próximo ano, Ceilândia, Estrutural, Riacho Fundo e São Sebastião terão seus espaços definitivos. A ordem de serviço para as obras saíram em janeiro deste ano, e a previsão é que, até meados de 2014, as construções dos campi estejam em fase de finalização.
Os projetos desses campi são semelhantes: todos terão auditório, biblioteca, ginásio, área de serviços e vivência – com refeitório e cantina –, além dos blocos administrativo e de salas de aula. Os projetos diferenciam-se apenas pelos laboratórios especiais, espaços destinados às aulas práticas, que foram planejados conforme os eixos de atuação do respectivo campus.
Riacho Fundo, Estrutural e São Sebastião já concluíram as etapas de serviços preliminares, escavações, fundações e estruturas. Agora as construções seguem com a conclusão das instalações de coberturas, serviços de alvenaria, impermeabilizações. As obras do Campus Ceilândia estão concluindo a fase de terraplanagem e fundações.
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