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Movimento D - Festival de Dança de Brasília

Criado: Sexta, 21 de Março de 2014, 15h40 | Publicado: Sexta, 21 de Março de 2014, 15h40 | Última atualização em Sexta, 21 de Março de 2014, 15h51 | Acessos: 6294

As grandes novidades da dança em Brasília nos seus mais diversos segmentos serão apresentadas de 11 a 30 de abril, com a 2ª edição do Movimento D – Festival de Dança de Brasília. Realizado com patrocínio do Fundo de Apoio a Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, e apoio da CAIXA Cultural Brasília, do Sesc – DF e do Instituto Federal de Brasília (IFB), o evento propõe apresentar ao público o que há de mais interessante no mundo da dança a partir de interação inovadora com os espaços da cidade. 

Nesta edição, todas as vertentes da dança estarão representadas no festival. Em 2009, a primeira edição teve foco na dança contemporânea. Agora, apenas produções do Distrito Federal participam do Movimento D, com objetivo de fazer um recorte variado da produção local, dar amplo acesso à população aos espetáculos e incentivo à formação de plateia para a dança. 

Ao todo, 52 projetos foram inscritos para apreciação da curadoria, dos quais, 15 poderão ser conferidos gratuitamente no Gama, Ceilândia e Brasília. (vide programação). 

“O que queremos propor com essa reedição do Movimento D é um formato novo dentro da linha de festivais com um recorte da Dança”, comenta Sergio Bacelar, coordenador do projeto. “Ficamos surpresos com o número de espetáculos inscritos. O que pesou na hora da seleção, independente de ser um solo, duo ou grupo, foi a excelência dos espetáculos”, observa o realizador. 

Do clássico ao contemporâneo, dos movimentos urbanos como o Hip Hop e o Street Dance, passando pelas investigações experimentais do movimento no palco, todas as estéticas relacionadas farão parte do Movimento D. Indo além da apreciação de arte, o festival esse ano traz como atrativos, oficinas ao ar livre ocupando espaços públicos, tais como Rodoviária do Gama, Sesc Ceilândia, Metrô de Taguatinga, Metrô do Plano Piloto e UnB. 

Ali, serão realizadas oficinas de danças abertas ao público passante, de maneira espontânea, com professores de renome nacional. Pedro Salustiano - filho do mestre Salustiano - irá iniciar os interessados nos conceitos de danças tradicionais como cavalo-marinho, frevo, coco e maracatu. Wesley Messias, criador do projeto STAM, que propõe a realização de shows e cursos na área de danças urbanas, leva à população do Gama e de Ceilândia os movimentos do Street Dance. 

Um amplo debate discutindo questões inerentes ao tema como a diversidade da dança produzida poaqui, o ensino da dança na contemporaneidade e a formação de plateia para a dança, além de outros temas, será proposto pela organização do evento em forma de mesas que serão realizadas no foyer da Caixa Cultural e no Instituto Federal de Brasília (IFB). O resultado dessas discussões comporá uma publicação a ser lançada como registro para nortear ações e políticas para o segmento. 

Todas as informações sobre os grupos participantes e suas coreografias serão disponibilizadas no site do Movimento D como fonte de informações para curadores e produtores. “A nossa vontade é que o site funcione como uma plataforma de consulta para todas as pessoas interessadas em dança. A ideia é divulgar os trabalhos no Brasil e no exterior”, comenta Bacelar. 

 

Espetáculos 

 

As Quatro estações 

Giovane Aguiar 

 

Coreografado, dirigido e interpretado por Giovane Aguiar, o solo cria, por meio de movimentos líricos, um paralelo entre as quatro estações do ano e o ciclo da vida. Cada estação representa uma fase vivida pelo homem desde o nascimento até a morte. Criado em 2013, a montagem foi um dos destaques do Festival Internacional da Novadança. 

 

Baraka 

Solo Maria Vilarinho Cardoso (Mirabai) 

Criado pela pesquisadora, professora, atriz e dançarina Maria Vilarinho Cardoso, o espetáculo é resultado dos estudos da artista sobre o estilo de Dança Clássica Indiana Bharatanatyam. A associação entre as artes do Oriente e Ocidente é estabelecido por meio de uma viagem por épocas e espaços diferentes que conduzem até a realidade brasileira. 

 

Cenas soltas 

Tekamül 

Grupo de danças urbanas formado por 15 dançarinos, o Tekamül apresenta no espetáculo Cenas soltas, coreografias construídas a partir de sentimentos específicos de cada intérprete. O objetivo da apresentação é levar ao público as nuances entre leveza, perturbação, rapidez, lentidão e outras contradições cotidianas. 

 

Imagens do Sagrado-Blima 

Solo Eliana Carneiro 

 

Inspirado em textos do Livro da Criação que fundamentam a Kabala, o solo teatro apresentado pela artista Eliana Carneiro percorre as origens da dança desde sua assimilação ritualística, passando pelas pinturas sacras da renascença cristã, até chegar à relação com os elementos da natureza. 

 

Epidemia

Grupo de Dança Vírus 



Montagem do Grupo de Dança Vírus, o espetáculo, conduzido por quatro dançarinos em cena, questiona, por meio de gestos e movimentos, o arrebatador impacto da tecnologia no cotidiano de cada um de nós a partir da contradição entre o estar junto fisicamente e a proximidade virtual. 

 

Heranças 

Atmos Cia de Dança 

Em reconhecimento aos seus legados, a Atmos Cia. de Dança se dispõe carinhosamente ao conteúdo de coreógrafos de nossa cidade e, enriquecida por tão breve convivência, apresenta o espetáculo com três coreografias de Lívia Bennet, Luciola Dumont e Luciana Lara. 

 

Klepsydra 

Projeto Pés? 

Uma cadeira de rodas no centro do palco é o ponto de partida para o coletivo Projeto Pés? transformar movimentos do cotidiano em poesia corporal. Klepsydra é o primeiro projeto artístico do grupo que visa a pesquisa do trabalho corporal artístico-expressivo para pessoas com deficiências. 

 

O que me toca é meu também 

Instrumento de Ver 

Montado entre o final de 2011 e o início de 2012, na ponte aérea Rio-Brasília, a montagem do coletivo brasiliense Instrumento de Ver transita pelo universo da acrobacia aérea em uma trajetória narrativa cênica que inclui memória, reprodução, imitação e criação. O cenário dessa aventura lírica são o Planalto Central e o coração de Paris. 

 

Onde nasce um curso de água 

Companhia Vestígios 

Contemplado pelo Prêmio Klaus Vianna de Dança, o espetáculo da Cia Vestígios trafega entre a dança e o teatro, o ritual e o cênico para tratar de questões como o nascer e o seguir. A trilha sonora é do músico argentino radicado na Holanda, Ezequiel Menalled. 

 

Oriente Ocidental 

No espetáculo, a intérprete Amanda Rosa baseia sua performance a partir da técnica específica RaqselSharq (dança oriental) e ao mesmo tempo considera o olhar e o contexto ocidental em que ela se situa, apresentando uma pesquisa corporal que se diferencia do formato “Dança do Ventre” mais usual. Toda a cena origina-se de um estudo mais aprofundado que revela influências não árabes a essa técnica, demonstrando assim, uma fusão antiga entre oriente e ocidente. 

 

Rastros 

Ary & Luisa Günther 

Nessa proposta o duo Ary Coelho & Luisa Günther apresentam uma contaminação entre os processos criativos da dança e da pintura, dando vazão a movimentos poéticos improvisados. 

 

STAM 

Wesley Messias 

 

Projeto idealizado e executado pelo versátil artista de rua, Wesley Messias, diretor da Tribo Companhia de Dança, o espetáculo Stam-street dance show mescla as pulsações e vibrações urbanas com influências de teatro e dança contemporânea. O resultado é uma grande performance cuja narrativa é permeada por elementos da street dance, street jazz, street funk, hip hop e break dance. 

 

We don’t have money but we are funny 

Solo de dança criado por Mariana Pimentel 

Baseado na percepção do olhar estrangeiro em relação à cultura brasileira. O processo teve início em março de 2009, com a orientação do coreógrafo português Francisco Camacho. Foi apresentado a convite de Rui Horta no projeto “Whitebox”/Lisboa e em festivais em Portugal, Áustria e Suécia. Este trabalho tem como componente uma permanente de pesquisa que está relacionada com o intercâmbio de conhecimento com os países onde é apresentado, o que acabou por trazer diferentes questões de identidade cultural em torno da pergunta do que vem a ser este corpo brasileiro. 

 

Vidro e Alumínio 

Grupo Margaridas 

“Vidro e Alumínio”é o sétimo espetáculo do Margaridas, de Brasília, que esse ano comemora 10 anos de atividades. O grupo tem por tradição adaptar literatura para suas montagens. A inspiração para este trabalho foi o romance “Nas Tuas Mãos”, da autora portuguesa Inês Pedrosa. O espetáculo aborda, pela ótica feminina, três temas universais: como o individuo afeta o social e como o social afeta o indivíduo – a repressão da expressão; o paradoxo morte e vida; e contemporaneidade feminina. A ambientação sonora de Phil Jones representa um significativo diferencial para as coreografias assinadas e interpretadas pela diretora Laura Virgínia, acompanhada das dançarinas Ana Vaz e Cleani Marques Calazans. Destaque, ainda, para a iluminação de Marcelo Augusto e os figurinos de Andrea Patzsch. 

 

Um Corpo Acústico 

Cia Edson Beserra e Seu Composto de Ideias 

Valendo-se das palavras do poeta Waly Salomão - "A memória é uma ilha de edição” -, e por acreditar no diálogo como ferramenta eficaz para o entendimento das necessidades individuais e coletivas, o bailarino Edson Beserra propôs aos parceiros de cena, um exercício de escuta, cada um com suas tecnologias, sensos estéticos e ferramentas próprias. A direção fica a cargo do bailarino, que em cena serve de fio condutor, ressaltando e estimulando a percepção do público e o convidando para o desenvolvimento do diálogo. 

 

Oficinas Abertas Baila Comigo 

Pedro Salustiano – Dança Popular 

 

Filho do mestre Salustiano - uma referência nacional em dança popular -, desde os cinco anos de idade Pedro Salustiano é brincante. Dançarino, músico e caboclo de lança em sua terra natal, Pernambuco, o artista é uma das atrações do Festival como palestrante de aula sobre dança popular.Serão três oficinas sendo duas no Plano Piloto (UNB e Estação do Metrô e uma em Taguatinga (Estação do Metrô da Praça do Relógio). 

 

Wesley Messias - Street Dance 

Criador do projeto STAM, que propõe a realização de shows e cursos na área de danças urbanas, há 13 anos Wesley Messias é diretor e coreógrafo do Tribo Companhia de Dança, responsável pela divulgação da arte do Street dance em eventos locais, nacionais e internacionais. Durante o evento irá passar um pouco do que aprendeu para interessados em aulas realizadas na Rodoviária do Gama e no Sesc Ceilândia. 

 

Serviço 

Movimento D - Festival de Dança de Brasília 

 

De 11 a 30 de abril 

 Espetáculos, mesas de debate e oficinas gratuitas no Plano Piloto, Ceilândia, Gama e Taguatinga - vide programação 

Informações: http://movimentoddanca.wix.com/movimentod 

Informações para imprensa: 

Tato Comunicação: (61) 3263-55597/8916 

Jaqueline Dias – 9988-9618  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Flávio – 9954-3116  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa - Movimento D

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