Olimpíada do Conhecimento expõe projetos criados em sala de aula
Na primeira participação na Olimpíada do Conhecimento, o Ministério da Educação, em parceria com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, apresentou vários projetos desenvolvidos em sala de aula. A oitava edição da olimpíada foi encerrada no sábado, 6, em Belo Horizonte, após quatro dias de competições.
Entre os trabalhos apresentados, um dos destaques foi um robô caracterizado como dançarina, criado por equipe de estudantes do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Segundo Alice Pereira de Oliveira, 18 anos, integrante do grupo, o projeto já recebeu premiações nacionais e internacionais. A estudante afirma que a oportunidade de fazer um curso técnico ampliou sua visão sobre o mercado de trabalho. “O que aprendi na escola tem aplicação na indústria”, disse.
Outro projeto que chamou a atenção do público foi o bafômetro adaptado dentro de um caminhão. A ignição do veículo é trava tanto no caso de o motorista estar alcoolizado quanto na hipótese de a íris do profissional não estiver cadastrada no banco de dados da empresa.
O professor Igor da Rocha Barros, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF Sul), diz que foram necessários quase dois anos para desenvolver o projeto, com a participação de três alunos e dois orientadores. “A ideia desse sistema surgiu com a Lei Seca [Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008]”, disse Barros. “O bafômetro já existia. A inovação é o cadastramento da íris dos motoristas. Uma inovação 100% nacional.”
Redes Sociais