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Ela foi a primeira mulher eleita para o cargo de diretora de campus do IFB

Criado: Quarta, 04 de Março de 2015, 14h50 | Publicado: Quarta, 04 de Março de 2015, 14h50 | Última atualização em Quarta, 04 de Março de 2015, 15h48 | Acessos: 1785

Mãe, esposa e diretora-geral do Campus Planaltina, Edilene Carvalho é mineira nascida em Lavras, no sul do Estado. Formou-se em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de sua cidade. Muito ativa, sempre gostou de participar de atividades coletivas. Descobriu cedo o gosto pela atuação acadêmica. Fez mestrado e doutorado em produção vegetal, além de pós-doutorado na Universidade da Flórida (EUA).

 Adotou Brasília como lar em 2007, quando o marido veio para trabalhar na Embrapa. Descobriu o IFB em 2008, fez o concurso e assumiu em 2009. No ano em que entrou no Instituto, surgiu a oportunidade de uma capacitação para Institutos Federais na área de propriedade intelectual e inovação tecnológica, Edilene foi uma das participantes.

 Assumiu a coordenação do curso de agropecuária e passou a integrar o Núcleo de Inovação Tecnológica da reitoria. E atualmente é a primeira pessoa a eleita para o cargo de diretor-geral de campus do IFB por meio de eleições diretas pela comunidade acadêmica, sendo também a primeira mulher a ocupar o cargo.

Confira a entrevista completa com Edilene Carvalho, diretora-geral do campus Planaltina:
 
Como você conheceu o IFB?
Viemos para Brasília em 2007, quando meu marido passou para o concurso da Embrapa Cerrado. Comecei a procurar concursos para fazer, saiu o concurso do IFB em 2008 e eu fiz. Fui chamada para assumir a vaga de docente em 2009.
 
E como foi o seu início no Instituto?
No ano em que entrei fui convidada a participar da inovação tecnológica do Instituto e surgiu uma capacitação para os Institutos Federais na área de propriedade intelectual e inovação tecnológica, que era a distância e tinha alguns encontros presenciais. Logo após, assumi a coordenação do curso de Agropecuária e passei a integrar núcleo de inovação tecnológica da reitoria.
 
Como foi sua experiência na Flórida?
Foi uma boa experiência para a família. Meu marido e eu já tínhamos essa experiência, mas nossas filhas não. Lá fiz um contato muito bom com um pesquisador do ministério da agricultura americano, que me convidou para traduzir para português o software que havia desenvolvido. É um software livre que mede as perdas de nitrogênio do solo, e a proposta do meu pós-doutorado foi adaptar o uso desse software para o estado da Flórida. Temos planos de trazer esse software para o Brasil e adaptá-lo ao cerrado.
 
Quando resolveu se candidata a diretora-geral do campus?
Quando voltei da Flórida várias pessoas me pediram para pleitear o cargo. Como sempre fiz parte de tudo no campus, sempre opinei e fiz questão de saber das coisas que se passavam, várias pessoas apoiaram minha candidatura. Assumi a direção no início de fevereiro e tem sido um desafio, mas um desafio muito bom. A comunidade como um todo tem me apoiado, me sinto muito acolhida. Converso com os estudantes e com os servidores e eles entendem que minha equipe e eu estamos lá para melhorar as coisas.
 
Como é atuar no meio acadêmico, sua área é mais masculina?
 Sempre trabalhei no meio acadêmico e a agricultura ainda é um meio muito masculino. No meio acadêmico você está sempre trabalhando com ideias novas e novos desafios. Tem sempre um projeto de pesquisa novo.

O que você diria para as mulheres, que assim como você, conciliam vida profissional com família? Qual o seu conselho?
Conciliar a rotina de trabalho e os cuidados com a casa e com os filhos não é fácil, é puxado para a mulher. Diria para as mulheres dividirem o seu tempo sabiamente. Ser mulher é querer ser muitas coisas. É querer ser amante, mãe, amiga, é querer se realizar. Ser mulher é a plenitude dessas coisas todas. Para ser feliz a mulher tem que ser mulher em sua plenitude.

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