Último dia do V Encontro de NAPNE e II Encontro de Tradutores e Intérpretes de Libras do IFB
Na manhã desta quinta-feira, 11 de junho, aconteceu o 2° dia do V Encontro de Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) e o II Encontro de Tradutores e Intérpretes de Libras do Instituto Federal de Brasília (IFB). Mudanças estruturais, formação do Núcleo, demandas especificas e demais necessidades que possam melhorar a acessibilidade no Instituto foram a pauta das discussões do dia.
A professora e coordenadora do NAPNE no Campus Taguatinga, Girlane Maria Ferreira, iniciou a programação falando da importância do exercício dos núcleos nos campi na busca por atender aos alunos, independente de sua necessidade. Ela ressaltou a satisfação em constatar que o maior acesso ao IFB é de alunos surdos.
“Me orgulho pelas conquistas em prol da acessibilidade nos campi, é resultado de muita luta”, disse Girlane, citando as conquistas alcançadas depois das sugestões feitas no IV Encontro de NAPNE. As propostas deste ano serão somadas às do ano passado, que ainda não foram atendidas, para criação de um documento que será apresentado aos gestores e fóruns, dando maior força à luta pela acessibilidade.
Para a formação deste documento, foram escolhidos os temas: Composição dos NAPNE/Coordenação e Equipe, Infraestrutura necessária e aquisição de Tecnologia Assistiva, Formação de Recursos Humanos/ Demandas e Infraestrutura necessária para o trabalho dos TILS e professores surdos. A professora convidou o público a escolher em qual tema gostaria de participar com sugestões e proposição de encaminhamentos.
Na programação da tarde, o resultado dos trabalhos em grupo foram debatidos pelos participantes. Presente na atividade, o Pró-Reitor de Extensão, Giano Copetti, fez sugestões para que os NAPNES possam otimizar suas atividades. Entre elas a realização de reuniões bimestrais com coordenadores de curso, coordenadores de pesquisa e extensão, DREPs e CDAEs para alinhar ações.
A professora Girlane ressaltou a importância de que os alunos com necessidades específicas saibam quem os membros do NAPNE são para que, assim, se estabeleça um vínculo de confiança e apoio. Essa relação faz com que a evasão escolar e outros problemas sejam reduzidos.
Ainda durante a discussão, foram apresentadas sugestões de melhorias que facilitam o dia a dia do estudante com necessidades específicas, sejam elas estruturais ou em relação ao aprendizado. Entre elas, a adaptação dos materiais pedagógicos, apostilas em LIBRAS e Braile. Verificar a acessibilidade dos alunos nos campi, verificando portas e maçanetas de banheiros, por exemplo.
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