Com participação de Institutos Federais do Brasil inteiro, chega ao fim IV edição do Fórum de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva
Nesta sexta-feira, 4 de setembro, foi concluída mais uma etapa do processo de educação inclusiva do Instituto Federal de Brasília (IFB). Desde o dia primeiro deste mês, foi realizado o IV Fórum de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, no Campus Brasília. Junto com o Fórum, aconteceram outros seis eventos de inclusão.
O evento trouxe como temática, neste ano, “A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica: Realinhando os caminhos para a inclusão” e contou com conferências, programação cultural, reuniões de trabalho, palestras, mesas redondas e apresentação de posters.
Os outros eventos que ocorreram, juntamente, foram o Encontro Nacional de Assessorias de Ações Inclusivas (e congêneres); Encontro Nacional de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABIs); Encontro Nacional de Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNEs); Encontro Nacional de Tradutores/Intérpretes da Libras (TILs); Encontro Nacional do PRONATEC/Mulheres Mil; e Encontro Nacional de Centros de Equoterapia da Rede Federal de EPCT.
A coordenadora de Ações Inclusiva da Pró-reitoria de Extensão (Prex) do IFB, Alessandra do Carmo Fonseca, ao fim do evento, fez um balanço bastasse positivo. “Todos os temas que propomos foram abordados. A gente discutiu todas as temáticas, comunicação oral e houve apresentação de pôster”, disse ela.
Elenice dos Reis Santos trabalha na gestão do Programa Mulheres Mil na Pro-Reitoria de Extensão do Instituto Federal de Mato Grosso e é a segunda vez que ela participou do Fórum em Brasília. “Da outra vez eu aprendi muito. A inclusão é muito ampla. Aqui, eu consigo ver como é trabalhar com inclusão. Nesse fórum, a gente procura aprender muito na troca de experiências”, afirma a servidora.
Além disso, Elenice enaltece a participação de vários Institutos Federais no evento. “Neste espaço, mesmo sendo criado pelo IFB e ter o nome distrital, o Brasil inteiro participa. A gente consegue melhorar e muito nosso trabalho. Sem isso, nós enfraquecemos”, garante ela.
Participaram do encontro, além do IFMT, institutos federais do Pará, Rio de Janeiro, Manaus, Minas Gerais, Roraima, entre outros. Sem contar a participação de docentes da Universidade de Brasília (UnB), Senac e Senai.
Dalmir Pacheco, 55 anos, é coordenador do projeto de profissionalização de pessoas com deficiência no instituto Federal do Amazonas (IFAM) e também participou do evento. Para ele, a ignorância é o principal motivo para o preconceito.
“É gratificante participar do fórum. Porque eu tenho a oportunidade de compartilhar o trabalho que a gente desenvolve. Muita coisa que eu apresento é desenvolvido nessas trocas de experiências. Busco fazer o melhor para os alunos com necessidades especificas”, acrescenta ela.
O Fórum Distrital discute todas as temáticas envolvidas em inclusão. Não só pessoas com necessidades específicas, mas com relação ao gênero, raça e o Programa Mulheres Mil.
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