Romper fronteiras
Inegável que a experiência de conhecer novas pessoas, povos e culturas, mesmo que por vias indiretas, é uma experiência marcante. Por menor que seja o tempo, por mais rápido que seja o contato, poder ouvir uma pessoa de outra nação falando seu idioma; ter a oportunidade de saborear a gastronomia; gozar do privilégio de interagir com aquela cultura; definitivamente tudo isto é uma chance única. Mesmo que aconteça - volta-se à carga - sem que você tenha estado naquele país.
Acreditando que "romper fronteiras" pode se tornar uma eficiente estratégia educativa, o GDF, através do seu Chefe da Assessoria Internacional, Cláudio Heckemann, visitou o reitor Wilson Conciani para apresentar o projeto "Embaixada de Portas Abertas". A proposta é levar estudantes (9 a 12 anos) de escolas públicas da região metropolitana do DF para visitarem 20 embaixadas até o final de 2015, primeiro ano de execução do projeto - já ocorreram duas edições até agora. Ao terem contato com um "universo" novo e bastante distinto de sua realidade cotidiana, ao poderem experimentar um pouquinho (que seja) da cultura de um país, os mentores do projeto apostam que o jovem será estimulado pela ideia de inovação e pelo espírito de criatividade. Desta forma, acreditam que novos horizontes poderão se descortinar independente da amplitude. Ao procurar o IFB, Heckemann mirou a possibilidade de parceria. Sob que moldes? Para Conciani, uma das possibilidades reside no apoio que estudantes e professores das licenciaturas podem aportar aos jovens no sentido de um 'reforço' no idioma específico (Inglês e Espanhol). Num primeiro momento, entende ele que poderia funcionar na forma de projetos de extensão permitindo, inclusive, que os executores acompanhem as visitações. Assim como ideia não ocupa lugar, é preciso, literalmente, "romper fronteiras" para que se materialize. Um dos desafios, portanto, é aguardar a manifestação oficial do GDF sobre o que poderá ser um projeto para além das fronteiras.
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