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Alunos do curso técnico em cozinha fazem trabalho de campo na Feira da Ceilândia

Criado: Terça, 11 de Abril de 2017, 10h13 | Publicado: Terça, 11 de Abril de 2017, 10h13 | Última atualização em Terça, 11 de Abril de 2017, 10h14 | Acessos: 1358

No último sábado, 08 de abril, os alunos do curso Técnico em Cozinha do Campus Riacho Fundo fizeram uma visita técnica à Feira da Ceilândia. A visita fez parte de um projeto desenvolvido na unidade do Instituto Federal de Brasília (IFB) sobre Cultura e Alimentação.

O projeto, ainda em fase inicial, constitui-se de uma experiência transdisciplinar cujo objetivo é compreender a alimentação e a gastronomia a partir de referências teóricas das ciências sociais, filosofia e história. O projeto – desenvolvido pelos professores Tatiana Rotolo (Filosofia), Giuliane Pimentel (Gastronomia) e Thiago Faria (História) – tem como objetivo abordar as práticas alimentares como símbolos culturais e patrimônios imateriais, e por isto, podem ser abordados a partir de olhares que ultrapassam o entendimento da gastronomia como técnica.

A experiência vem sendo desenvolvida na disciplina de "história da alimentação", do curso Técnico em Cozinha. Ao invés de adotar uma perspectiva cronológica da história da alimentação, os professores abordaram o tema mobilizando discussões sobre gastronomia, alimentação, antropologia, sociologia, política e filosofia.

“As aulas são compartilhadas entre os docentes envolvidos. As temáticas giram em torno de temas que geram a reflexão, como por exemplo, arte e gastronomia, globalização, industrialização e práticas alimentares, fetiche, distinção social e a alta gastronomia”, diz Tatiana.

Como trabalho final, os alunos fizeram uma pesquisa de campo na Feira da Ceilândia, a partir da proposta de se compreender os sentidos do comer no Distrito Federal. Entrevistando feirantes, os alunos buscavam conhecer um pouco melhor a feira e seu papel na preservação da cultura gastronômica da Capital Federal.

“As feiras são referências culturais no DF. Representam a tradição de uma cultura de imigrantes, em que as práticas alimentares são uns de seus pilares fundamentais. Conhecer, entender e preservar esses locais significa também compreender toda a herança cultural do DF", analisa Tatiana.

A experiência tem rendido frutos no campus. Os professores estão montando um grupo de pesquisa e mobilizando bibliografia específica sobre os temas. “A proposta é consolidar cada vez mais a pesquisa em gastronomia no Campus Riacho Fundo, não apenas do ponto de vista das técnicas de preparo e cocção, mas também do papel social e histórico da gastronomia", finaliza.

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