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Cultura alimentar integra alunos do PROEJA em visita técnica

Criado: Sexta, 18 de Mai de 2018, 17h41 | Publicado: Sexta, 18 de Mai de 2018, 17h41 | Última atualização em Sexta, 18 de Mai de 2018, 18h10 | Acessos: 820

Alunos do Curso Técnico em Serviços de Restaurante e Bar – modalidade PROEJA – do Campus Riacho Fundo do IFB realizaram, no último sábado (12/05), visita técnica ao município de Olhos D’água, como parte das atividades do projeto integrador do curso. Os estudantes foram acompanhados pelos docentes Edilene Americo, Raquel Marques, Mara Lúcia Castilho, André Nunes, Juliana Gonçalves e Ramon Garbin. 

Olhos D’Água foi a primeira comunidade local que deu origem à cidade de Alexânia no estado do Goiás. Por sua localização estratégica na estrada real, que ligava o sudeste do país à capital, o local se tornou ponto de repouso e comércio, criando assim uma comunidade que vivia da agropecuária e era autossuficiente na produção de alimentos de primeira necessidade, como milho, arroz, feijão, batata, mandioca e verduras.

Durante a visitação, os alunos aprenderam sobre diversas atividades focadas no regionalismo e cultura alimentar, integrando as disciplinas do curso. O primeiro ponto de parada foi a feira local de Olhos D'Água, onde tiveram contato com diversos produtos feitos por moradores da cidade de forma artesanal e orgânica, como vegetais e grãos de cultivo orgânico, pães e bolos, produtos lácteos caseiros, como queijos, doces e requeijões.

A visita continuou nos ateliês de artesanato local de Fatinha Bastos, também conhecida como Fatinha de Olhos D’Água – renomada artesã com prêmios nacionais, que cria suas esculturas em palha de milho –, e de Lourenço Silva, outro artesão do município que possui suas esculturas de barro espalhadas pelo mundo. Os alunos almoçaram no restaurante Quintal Doce, conhecido por sua culinária regional da cozinha caipira.

Na volta, o grupo realizou uma parada na cachaçaria Cambéba, localizada nos arredores de Alexânia, para conhecer o processo de produção da cachaça. O local possui diversos selos de produção orgânica, que está ligada ao movimento Slow Food, que reúne pessoas apaixonadas por gastronomia, celebra o alimento de qualidade e o prazer da alimentação. Além de toda a estrutura de produção e maturação da bebida, o espaço conta com um restaurante do tipo bistrô. Os alunos puderam ter contato com a produção da bebida, desde a colheita até o processo de maturação em barricas de madeira.

"Foi uma excelente oportunidade de os docentes e os estudantes integrarem os conteúdos e as práticas dos componentes curriculares de Higiene e Segurança Alimentar, de Matemática, de Português, de Geografia, de Artes, de História e de Serviços de Bar e Restaurante na diversidade das atividades realizadas ao longo do dia, além de ter contribuído para integrar conhecimento sobre temáticas da área específica como a produção orgânica, o movimento Slow Food , o regionalismo e cultura alimentar", avalia a professora Raquel Marques. 

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