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Alunos do curso Técnico em Cozinha fazem visita técnica ao Santuário de Vida Silvestre Vagafogo

Criado: Quarta, 07 de Agosto de 2019, 08h38 | Publicado: Quarta, 07 de Agosto de 2019, 08h38 | Última atualização em Quarta, 07 de Agosto de 2019, 08h38 | Acessos: 1066

O Instituto Federal de Brasília — IFB/Campus Riacho Fundo realizou visita técnica das turmas A e B do terceiro ano do curso Técnico em Cozinha ao Santuário de Vida Silvestre Vagafogo (https://www.santuariovagafogo.com.br/), nos dias 1º e 2 de agosto. O empreendimento visitado é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, que foi criada em 1990 com a finalidade de promover a educação ambiental, o ecoturismo e a produção sustentável de alimentos. Os proprietários do espaço já ocupavam há dez anos a fazenda, que foi transformada em reserva, quando surgiu a ideia de registrar sua finalidade como espaço de preservação do patrimônio natural. Como consequência da necessidade assumida de continuar com a produção sustentável e do atendimento ao público que procurava a reserva para usufruir do ambiente natural, a Vagafogo passou a servir um brunch variado, desenvolvido pelo filho do casal, Uirá. A refeição é hoje um dos principais atrativos do empreendimento.

Diante disso, estudantes das duas turmas tiveram oportunidade de conhecer um pouco da história do empreendimento, incluídos os desafios enfrentados e superados, as diversas árvores frutíferas ou ornamentais cultivadas no espaço de produção da reserva, uma trilha no interior da mata preservada, que conta com alguns espécimes de Jatobá (um deles com 400 anos, segundo os proprietários), e o brunch com os diversos tipos de pratos que o compõem.

A experiência gastronômica envolvida na visita inseriu-se no planejamento da disciplina Cozinha Brasileira, conduzida pelas docentes Ana Tereza Bandeira e Juliana de Andrade Gonçalves, e foi custeada a partir do edital de apoio técnico-científico. Ao participar da experiência, estudantes das duas turmas puderam tomar conhecimento de diversos sabores de frutos do cerrado brasileiro, além de terem conhecido árvores que produzem insumos que eles poderão utilizar em sua vida profissional futura, como o urucum, por exemplo.

A estudante Larissa Sousa da Silva observou quão limitado é o nosso paladar atualmente. “Esses sabores todos, e a gente fica colocando catchup na comida!”, comentou, motivada pelo sabor distinto que ela passava a conhecer, e também por outros que ela experimentava ali, como o chutney de manga, o mel silvestre, o requeijão com alho, as geleias de amora, manga com maracujá, pitanga ou abacaxi com pimenta, combinadas com o chantilly ou o doce de leite feito com o leite produzido na própria fazenda, ambos com baixo nível de açúcar.

A visita técnica permitiu aos futuros técnicos e técnicas de cozinha conhecer de modo significativo sabores da cozinha brasileira que usualmente não se encontram à disposição em cardápios de restaurantes comuns. Essa foi uma experiência que certamente os marcou quanto à curiosidade e a tudo o que o cerrado brasileiro tem a oferecer no âmbito da gastronomia.

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