Campus promove a II Jornada das Mulheres com o tema “A Mulher na Contemporaneidade”
Nos dias 10 e 12 de março, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher (celebrado dia oito de março), o Campus Riacho Fundo promoveu palestras e intervenções culturais. O evento foi aberto à comunidade e, somando os dois dias, contou com a presença de 200 pessoas. As atividades foram organizadas pelos professores Luan da Silva, Sônia Hamid e Marcela Magalhães, integrantes da Comissão de Equidade do campus.
No dia 10 de março, no turno matutino, foi promovida a Palestra “Gravidez na Adolescência: a emergência de um debate”, tendo como público principal as estudantes do Ensino Médio Integrado ao Técnico. A palestrante Anna Lúcia Santos da Cunha, Oficial de Programa do Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA, trouxe diversos dados sobre a temática, demonstrando um retrato histórico que insiste em se manter na sociedade brasileira, mesmo com os avanços em escolaridade e qualidade de vida de meninas e mulheres brasileiras. A palestrante demonstrou que é necessário um exercício metodológico para entender as estatísticas a partir de recortes específicos, tais como: renda, raça/cor, local de moradia e acesso a informações.
No dia 12 de março, no turno vespertino, a palestrante Amandara Yin, psicanalista, especialista em História da África, Linguística e Desenvolvimento Humano, Artesã, Compositora, Cantora, Poetisa, além de escritora do livro recém-publicado “Sangrando o Feminino”, apresentou aos estudantes de Letras – Língua Inglesa diversos dados sobre a violência contra a mulher no Brasil. Amandara afirma que é necessário falar sobre o assunto permanentemente, pois as estatísticas demonstram que a herança histórica no país permanece forte. Trouxe ainda o conhecimento da psicanálise para compreender como o inconsciente coletivo está permeado do discurso machista.
Junto com Amandara foram convidados Caliandra (poeta) e Davi (músico) para uma fala sobre o Matriarcado e o Patriarcado. Caliandra impactou a todos com a declamação do Conto sobre Abuso Sexual Infantil do livro “Sangrando o Feminino”, trazendo toda a inocência e dor da criança que sofre abuso. Ao final Amandara cantou junto com Davi um som de cura, convocando a mãe terra para trazer a integração.
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