Exposição Cozinha Invisível integra programação do #8M IFB em março
O projeto Cozinha Invisível, desenvolvido pelas professoras da área de Gastronomia do Instituto Federal de Brasília – Campus Riacho Fundo, Juliana de Andrade e Ana Tereza Bandeira, faz parte da programação do #8MIFB, uma colaboração do Instituto Federal de Brasília (IFB) com a Universidade de Brasília (UnB), a fim de criar um mês repleto de reflexões voltadas para o empoderamento feminino.
Em exposição durante todo o mês de março (até o dia 31), o projeto conta, por meio de fotos, texto e muita sensibilidade, as histórias de vida, carreira e luta de mulheres cozinheiras por todo o mundo. Segundo Juliana Andrade, o projeto nasceu de um conjunto de ideias e vivências das professoras idealizadoras. “Surgiu de leituras e pesquisas ligadas ao projeto do meu mestrado, por meio de conversas com outras professoras da gastronomia, e também de questionamentos profissionais cotidianos”, afirma.
Para sair do papel, o Cozinha Invisível foi um dos selecionados, em 2019, para financiamento pela Fábrica de Ideias Inovadoras (Fabin), do IFB. Logo após, em 2020, foi escolhido para estar no Parabere Fórum, um dos maiores eventos de cozinha e gênero do mundo! Juliana Andrade atribui o sucesso do projeto ao trabalho e à singularidade que carrega. “Ele foi um projeto muito bem escrito, tem um referencial teórico muito bem trabalhado, foi além do óbvio”, destaca.
O Cozinha Invisível mostra mais uma narrativa de luta e empoderamento feminino. “A cozinha é um espaço de transformação. Para muitas mulheres, apenas o espaço da cozinha doméstica é permitido; para outras é seu ganha-pão; e para várias é a possibilidade de transformar pessoas e até a sua comunidade”, afirma Juliana Andrade sobre o papel do projeto na luta feminina. Como parte da programação do #8MIFB, a exposição virtual será uma das tentativas de retirar do silenciamento histórias de mulheres.
Virtualmente, como está exposto hoje neste cenário de pandemia, o Cozinha Invisível une uma galeria de fotos com suas histórias individuais, sem deixar para trás o impacto e o empenho empregados na tarefa de destacar essas mulheres. Já quando era apresentado presencialmente, monóculos de fotos antigas ilustravam as trajetórias femininas. Porém, Juliana conta que o projeto não para por aí, “ele será atualizado, temos um projeto de transformá-lo em livro didático”, conclui.
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