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Conscientização sobre assédio moral e sexual no serviço público

Criado: Quinta, 03 de Outubro de 2024, 11h03 | Publicado: Quinta, 03 de Outubro de 2024, 11h03 | Última atualização em Quinta, 03 de Outubro de 2024, 11h03 | Acessos: 130
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Na última terça-feira, 1º de outubro, pela manhã, o IFB Campus Riacho Fundo recebeu a ouvidora-geral da União, Ariana Frances, que proferiu palestra sobre o tema “O Guia Lilás: como nomear, prevenir e tratar o assédio moral e sexual no serviço público”.

O evento foi organizado pelo Núcleo de Gênero e Diversidade (Nugedis) do campus, como parte de uma campanha de conscientização sobre as questões relacionadas a esse tema.

O Guia Lilás foi publicado em 2023 pela Controladoria-Geral da União (CGU) e se tornou referência para a prevenção e o tratamento do assédio moral e sexual e da discriminação no Governo Federal. A publicação traz conceitos e exemplos de atos, gestos, atitudes e falas que podem ser entendidos como atos de assédio moral ou sexual ou, ainda, de discriminação no contexto das relações de trabalho no Governo Federal.

Em sua apresentação, Ariana Frances apresentou dados de pesquisas e da própria Ouvidoria-Geral da União (OGU) que comprovam que o assédio no serviço público é fortemente influenciado pela perspectiva de gênero. Dados obtidos por meio do FalaBR, canal oficial para recebimento de denúncias, apontam que em 2022 as mulheres representavam a expressiva maioria entre as vítimas desse tipo de violência, enquanto homens, por sua vez, eram em maior parte os responsáveis pelas agressões.

De acordo com Ariana Frances, “dados como esses evidenciam a necessidade de se falar mais sobre esse assunto no âmbito das instituições e buscar entender por que e como essas situações de violência acontecem, para que a gestão possa traçar um plano de ação para mitigá-las”.
 
O evento representou um importante espaço de reflexão e aprendizado para os/as servidores/as presentes que certamente contribui para melhorar a convivência nos espaços de trabalho. 
 
Acesse aqui o Guia Lilás da CGU para ter mais informações sobre como reconhecer e agir em casos de assédio.
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