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Alunas do curso de “Viveiristas” do campus São Sebastião idealizam um “Jardim de pimentas”

Criado: Segunda, 23 de Abril de 2018, 15h09 | Publicado: Segunda, 23 de Abril de 2018, 15h09 | Última atualização em Segunda, 23 de Abril de 2018, 15h14 | Acessos: 665

            Na última semana, estudantes do curso de Formação Inicial e Continuada em Viveiricultor para mulheres em situação vulnerabilidade do Campus São Sebastião, concluíram a disciplina “Sustentabilidade”, ministradas pelas professoras Vera Carvalho e Laura Brant, com uma atividade prática que as deixou muito satisfeitas.

            Uma das tarefas passadas ao grupo foi criar um jardim de pimentas que deveria ser feito próximo a área de convivência, onde recentemente foi inaugurado um restaurante, para que todos pudessem usufruir da produção. O desafio era utilizar materiais que já tivessem, sendo que as professoras iriam fornecer apenas tesoura, cola, substrato e mudas de pimentas. O desafio era, transformar lixo em Arte.

Os conceitos teóricos foram assimilados a partir do debate fomentado pelo documentário “lixo extraordinário”  que relata o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz com catadores de material reciclável em um dos maiores aterros do mundo, localizado no Jardim Gramacho, bairro periférico de Duque de Caxias – RJ, que foi desativado em 2012. Este mostra a produção de obras de arte com material coletado no aterro, sendo que, ao longo da produção dessas obras, entre 2007 e 2008, ocorrem transformações que se produzem na vida e nas visões de mundo de sete catadores participantes e dos organizadores do projeto.

Segundo as docentes, a atividade foi muito emocionante, pois muitas se identificaram com as histórias de vida. Segundo a professora Vera uma das estudantes queria desistir, porque o trabalho não estava ficando bonito. “Por várias vezes  a aluna mencionou que iria desistir e em todas as vezes eu dizia “continua que está ficando bom”. No momento da avaliação final da atividade, ela mesmo reconheceu quanto ficou bonito o trabalho final e que se ela tivesse desistido enquanto não estivesse pronto o trabalho dela não faria parte da obra final. Foi um momento de grande aprendizado, tanto para todos...”

A atividade contou com a parceria do Núcleo de Estudos Agroecológicos (NEA) do Campus São Sebastião, (Chamada MCTI/MAPA/CNPq nº 02/20160, doação de tecidos e adereços pelas alunas. O curso também recebe apoio do NAPNE e da CDAE do campus.

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