Relógio do Corpo Humano é inaugurado pelas Viveiricultoras no Campus São Sebastião

Na última sexta-feira (07/12), foi inaugurado o Relógio do Corpo Humano, no Campus São Sebastião do IFB, pelas estudantes do Curso de Formação Inicial e Continuada em Viveiricultora.

Trata-se de uma horta de plantas medicinais, cujo principal objetivo é ser um espaço pedagógico voltado para o compartilhamento e multiplicação de conhecimentos tradicionais e científicos sobre o seu uso. O espaço será utilizado pelo Curso FIC em Viveiricultora, articulando as questões da valorização dos conhecimentos ancestrais das estudantes em sua história de vida, do cuidado e da saúde da mulher.

A concepção do Relógio do Corpo Humano é que cada canteiro represente os melhores horários do dia para o consumo de determinada espécie de planta medicinal que esteja correlacionada com um órgão ou sistema do corpo humano a ser beneficiado pelo seu consumo.

Na atividade de inauguração da última sexta, além das viveiricultoras, havia a presença de mulheres da comunidade. O bolsista do Núcleo de Estudos Agroecológicos (NEA) Felipe de Oliveira Wagner, coordenador da iniciativa ao longo deste segundo semestre, explicou os objetivos do Relógio, e em seguida foi realizada uma oficina sobre as plantas medicinais e saúde da mulher, dirigida por Josefa Gomes Ataídes, erveira e egressa da primeira turma do FIC Viveiricultora. A atividade foi encerrada com o plantio de mudas nos canteiros do Relógio, selecionadas a partir de pesquisa realizada por estudantes de Ensino Médio.

O Relógio do Corpo Humano será ainda importante ferramenta pedagógica para os demais cursos técnicos e superiores do campus, bem como para a popularização desses conhecimentos com a comunidade e escolas públicas da região. Para tanto, em 2019, haverá a segunda etapa da ação de extensão, que é desenvolver com os estudantes do campus aplicativo compilando as principais informações sobre a plantas e seus usos

A construção dos canteiros, a produção de mudas, o projeto de irrigação e o plantio envolveu as viveiricultoras, bolsistas do Núcleo de Estudos Agroecológicos, estudantes de Ensino Médio em regime de dependência, estudantes de Ensino Médio da disciplina eletiva de Educação Ambiental, servidores, equipe de manutenção do IFB e voluntários da comunidade. O Relógio do Corpo humano foi apoiado pelo projeto de extensão "Enfrentamento à violência contra as mulheres por meio do empoderamento e qualificação de profissionais viveiristas".