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Curso empodera e qualifica mulheres para o mundo do trabalho

Criado: Quinta, 04 de Julho de 2019, 10h09 | Publicado: Quinta, 04 de Julho de 2019, 10h09 | Última atualização em Quinta, 04 de Julho de 2019, 13h56 | Acessos: 769

Aeraneide, Ana, Andlezya, Andressa, Celian, Clarice, Cleide, Dayanne, Dirce, Hosana, Ingrid, Jéssica, Lígia, Manoelina, Maria Conceição, Maria Lucia, Maria de Jesus, Maria de Lourdes, Maria de Sousa, Márcia, Paula, Rafaela, Rosa, Silvânia, Valdirene e Vanessa – vinte e seis mulheres, de 18 a 72 anos, cada uma com sua história, por vezes triste e de dificuldades, mas na maioria das vezes de superação para construir com autonomia uma nova trajetória de vida. Foi com esse espírito que elas conquistaram um importante passo nessa jornada: concluíram, na última quarta-feira (3), o curso de formação inicial e continuada em Viveiricultora no Instituto Federal de Brasília – IFB/Campus São Sebastião.

O curso integra o projeto de extensão "Enfrentamento à violência contra as mulheres por meio do empoderamento e qualificação de profissionais viveiristas", executado com recursos oriundos de emenda da deputada federal Érica Kokay (PT). Voltado à formação profissional, a iniciativa objetiva criar oportunidades para inclusão social e econômica das estudantes por meio da produção de mudas, além de dar instrumentos para que elas se empoderem para o enfrentamento da violência e para o exercício da cidadania. O curso, de 240 horas, que também conta com o apoio do Campus Planaltina e de entidades parceiras, compreende aulas de empreendedorismo, cooperativismo, sustentabilidade, informática, leitura, produção de textos, ética, cidadania, trabalho, relações interpessoais, empoderamento, enfrentamento à violência e práticas de produção de mudas. Mais de 300 mudas, a maioria de espécies do Cerrado, foram produzidas pelas participantes.

O reitor substituto do IFB, Adilson Cesar de Araujo, afirmou que o projeto desenvolvido no campus vai ao encontro da missão do instituto, “que tem compromisso com a inclusão, com a emancipação humana, com o empoderamento e com a construção de um mundo mais tolerante e contra todas as formas de opressão”. Araujo exortou os Institutos Federais para que promovam mais cursos de extensão com este foco. “Por meio da educação é que fazemos nossas escolhas, transformamo-nos como seres humanos, apropriando-nos e socializando o conhecimento”, disse.

Oportunidades — A pró-reitora de Extensão e Cultura do IFB, Cristiane Salgado, valorizou a temática e o olhar feminino do curso, “que mescla o saber, o conhecimento popular, aquele transmitido por gerações, com a parte técnica, o aprendizado, gerando novas oportunidades e horizontes”. Ao final da solenidade, a comprovação do que dissera em seu pronunciamento a pró-reitora. Lourdes e Lígia, mãe e filha, subiram ao palco para receber o certificado do curso que fizeram juntas.

Para o diretor-geral do campus, Robson Caldas, o projeto de extensão é uma via de mão dupla, pois beneficia a comunidade com qualificação e possibilidade de geração de renda e a própria escola, uma vez que espaços pedagógicos, tais como viveiro, cisterna e depósito de insumos foram construídos, ficando de legado para as áreas de pesquisa, ensino e extensão da unidade. O projeto, coordenado pelo professor Caldas, prevê novas turmas para o segundo semestre. Os editais poderão ser acompanhados no site do IFB. 

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