NEABI/CSSB completa primeiro mês com muitas atividades
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Campus São Sebastião (NEABI/CSSB) completou seu primeiro mês no dia 14 de junho, repleto de atividades.
A primeira ação foi o projeto de extensão Grupo de Leituras Negras, com a leitura do livro “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves. O curso virtual contou com a participação da autora no primeiro encontro e com mais de 100 pessoas inscritas. As reuniões semanais podem ser acompanhadas todas as quartas-feiras, às 16h, pelo canal do Youtube da TV IFB.
O Núcleo teve a oportunidade também de participar de discussões e articular-se com o Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (CONNEABs), da Associação Brasileira de Pesquisadores (as) Negros(as) (ABPN) e o Centro de Convivência Negra da Universidade de Brasília (CCN), um processo que entendemos que abre horizontes e nos fortalece enquanto coletivo que estuda e luta por questões negras e indígenas em nosso país.
O NEABI-CSSB ainda somou esforços para inscrever-se no Edital Equidade Racial na Educação Básica do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT). “A proposta final, cuja análise ainda não foi finalizada, enche o grupo de boas expectativas para um trabalho com os estudantes do Programa de Jovens e Adultos (Proeja) do Campus São Sebastião. Ademais, a escrita do projeto transformou-se também em um momento de estudo e aprendizado”, contou a coordenadora do NEABI, professora Jaqueline Coêlho.
Essa experiência levou o grupo a identificar a necessidade de uma formação interna que permita tanto a troca de experiências quanto o aprofundamento nas temáticas de interesse do Núcleo. Escolheu-se iniciar o diálogo interno com a recomendação de leitura do livro “Racismo Estrutural”, de Sílvio Almeida.
“O NEABI do Campus São Sebastião segue trabalhando no rumo de sua institucionalização, pois entendemos que sua existência é fundamental para que o IFB possa melhor investigar, refletir e debater as questões étnico-raciais, basilares e tão relevantes para a comunidade escolar e para a sociedade brasileira como um todo”, avaliou a professora.
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