Campus São Sebastião participa de atividades em escolas para prevenção do uso de drogas
A semana do dia 13 a 17 de maio foi marcada pela atividade “Educação para a vida” em todas as escolas públicas do GDF. No CEF Miguel Arcanjo, em São Sebastião, o tema escolhido foi “Prevenção do uso de drogas”, e pela primeira vez foi trabalhado em parceria com o Instituto Federal de Brasília. A iniciativa partiu do projeto de extensão “Participação dos docentes do IFB na formação de estudantes como multiplicadores de informação e de hábitos positivos de vida relacionados à prevenção do uso de drogas para alunos do Ensino Fundamental II”
O projeto consiste em ações de Prevenção ao uso das drogas em escolas pública do Distrito Federal, tendo como público-alvo os alunos do oitavo e nono ano do Ensino Fundamental II. Os docentes envolvidos são os que atuam nos cursos Técnicos de Secretaria Escolar e Secretariado do Instituto Federal de Brasília (psicólogos, assistente social, química) e outros profissionais da área da Saúde do Campus São Sebastião, bem como os docentes que atuam nos Centros de Educação Fundamental (CEF). Os discentes envolvidos são os que cursam a disciplina de “Noções de saúde e primeiros socorros”.
Segundo a professora Vera Carvalho, os alunos do IFB foram protagonistas no processo, pois foram estimulados a participar de todas as fases das atividades (planejamento, execução e avaliação). “Os estudantes desenvolveram um vídeo sobre o tema na disciplina Noções de Saúde. O vídeo foi apresentado aos professores do CEF Miguel Arcanjo para, em avaliação prévia, decidirem se seria interessante passá-lo aos alunos do Ensino Fundamental como forma de estimular um debate. Como houve o consenso de que o vídeo retratava a realidade de muitos desses adolescentes, resolvemos utilizá-lo na íntegra. Preparamos uma sala para ajudar a colocar os alunos no clima da atividade, passamos o vídeo e debatemos com cerca de 20 turmas de 35 alunos cada. Foi uma semana muito difícil, pois realmente o video “mexeu” com o emocional de muitos alunos, e os depoimentos nos revelaram o quanto a droga, tanto lícita como ilícita, é algo presente na nossa comunidade. Sem dúvida foi a melhor experiência profissional que já tive, pois o retorno foi imediato; os alunos nos trataram com muito carinho e puderam tirar muitas dúvidas a respeito do assunto”, relata a professora.
“Este tipo de projeto traz inúmeros resultados positivos pois além do benefício para a comunidade estamos desenvolvendo uma consciência crítica para os nossos alunos, que foram capacitados na metodologia de formação de multiplicadores. Portanto estamos formando lideranças para continuarem o trabalho depois de formados. Estes participaram como voluntários e ao final do projeto receberão certificado de participação em projeto de extensão”, explica a professora Vera. A esse respeito, o aluno Darlivon Sousa declarou que “foi sensacional ter a experiência de passar lições e recebê-las” e pediu para que houvesse mais atividades como essa, pois gostaria de aprender muito mais.
O próximo passo será apresentar o relato da experiência em eventos científicos, contemplando assim um dos objetivos do IF, que é a vivência dos alunos no ensino, na pesquisa e na extensão.
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