Alunos do Curso de Licenciatura em Letras recebem formação em Gênero e Violência contra a Mulher

Nos dias 3 e 7 de julho, os alunos do curso de Licenciatura em Letras do Campus São Sebastião, receberam formação nas temáticas de Gênero, Violência contra a Mulher e Lei Maria da Penha. A formação faz parte de uma das etapas do projeto de extensão contemplado pelo PROEXT 2015, coordenado pela professora Letícia Érica Gonçalves Ribeiro.

O projeto visa contribuir para o empoderamento e organização das mulheres de São Sebastião, além de desenvolver ações de combate à violência contra a Mulher, em parceria com as lideranças comunitárias e com o movimento de mulheres.

Liv de Lara, membro da Casa Frida e da Marcha Mundial de Mulheres do DF, trouxe para a discussão a atual situação da violência contra a mulher no Brasil, em especial no Distrito Federal. Além de falar sobre os tipos de violência cometidos contra a mulher, a ativista apresentou a rede de proteção às mulheres em situação de violência no DF.

Para a estudante Alessandra Teixeira, conhecer a Lei Maria da Penha e os órgãos de atendimento à Mulher é de grande ajuda para atuar no projeto.

No segundo dia da formação, a Dra. Norma Esther Negrete Calpiñeiro, médica do Instituto Federal de Goiás e membro da União Brasileira de Mulheres, abordou as relações desiguais de gênero na sociedade e suas implicações na vida das mulheres, principalmente daquelas que vivem em condições de vulnerabilidade social.  Segundo a bolsista Maria Alves, a palestra contribuiu para reforçar o conhecimento sobre a condição das mulheres e a luta pela garantia de direitos.

A professora Letícia Ribeiro acredita que esse projeto contribuirá para a formação humana e profissional dos graduandos, sobretudo para a conscientização das mulheres a respeito do direito de viver uma vida livre de todo tipo de opressão e violência. Pretende-se que, ao final do projeto, as mulheres estejam organizadas enquanto grupo e incentivadas a contribuírem para melhorar a comunidade em que estão inseridas, assim mesmo sensibilizar os estudantes sobre a importância de abordar e discutir a questão de gênero na escola e na comunidade.