Lançamento nacional do Projeto Mulheres Mil no MEC
Foi lançado oficialmente pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad, nessa quinta-feira, 11, o Projeto Mulheres Mil, que tem o objetivo de inserir, até 2014, na educação tecnológica e no mercado de trabalho, cerca de 100 mil mulheres de baixa renda. A solenidade aconteceu no auditório do Ministério da Educação (MEC). Implantado inicialmente em 2007, como projeto piloto, por intermédio de 13 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, atendeu mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Agora será efetivado em todo o país.
Compareceram à cerimônia a Ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, e de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e o Reitor do Instituto Federal do Ceará (IFC) e Presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), Ricardo Gomes de Lima. Também foi convidada a participar da bancada, como representante das mulheres que participam do projeto, a aluna do IFC, Ilda Maria de Oliveira.
O Mulheres Mil foi implantado em parceria com universidades canadenses, com o objetivo de oferecer as bases de uma política social de inclusão e gênero e ofertar acesso à educação profissional, ao emprego e renda. O programa beneficia mulheres em situação de vulnerabilidade social que não tiveram oportunidade de estudar e nem de ser inseridas no mercado formal.
“Esse projeto será um instrumento eficaz para dar dignidade e garantir os direitos, superando as desigualdades. A superação das diferenças no mundo do trabalho é o maior de todos os nossos desafios”, diz a secretária Iriny Lopes.
O Ministro Fernando Haddad finalizou a solenidade elogiando os Institutos Federais e o projeto Mulheres Mil. “Os direitos são universais, e temos o objetivo de erradicar a pobreza. Devemos fazer com que as pessoas tenham uma promoção de classe, de cidadania. É um piloto que deu certo, e cabe a nós dar visibilidade e lutar pela antecipação da educação e do trabalho”, finaliza.
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