Oficina do Mulheres Mil foca nas parcerias
O foco principal da 3ª Oficina de Formação do Programa Mulheres Mil, ocorrida nessa terça-feira, 25, foram as informações sobre as parcerias que os Institutos Federais (IF's) devem construir para implantar o projeto em suas comunidades. Maria Thereza Fabro, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), detalhou como o programa deve ser desenvolvido.
Entre os parceiros do Ministério da Educação (MEC) que já estão atuando, foram citados o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OIE).
Maria Thereza relatou experiências de parcerias que já foram desenvolvidas no projeto-piloto. Ela contou o caso do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que realizou o Mulheres Mil tendo a Prefeitura de Palmas como parceira. Os cursos foram oferecidos em uma escola do município. Foi citada também a experiência do IFMA, cujos parceiros vieram do sistema S.
Aliados na capacitação
As redes de educação, estadual e municipal, podem participar do Mulheres Mil. Exercem papel importante, em especial, contribuindo para elevar a escolaridade das atendidas. As alunas que forem matriculadas receberão não apenas os cursos de formação profissional mas também – quando necessário – aulas que visem aumentar sua escolaridade.
A palestrante usou, como exemplo, o caso do curso de camareira oferecido no Maranhão. O setor hoteleiro daquele Estado exige ao menos o Ensino Fundamental dessas profissionais. Se o Instituto Federal for oferecer capacitação nessa área, deverá observar a necessidade não só de treinar as mulheres para exercerem essa profissão mas também de oferecer a complementação do Ensino Fundamental àquelas que precisarem.
Cursos Oferecidos pelos IF’s no Mulheres Mil
Os Institutos Federais poderão oferecer, por meio desse programa, cursos de alfabetização, Formação Inicial e Continuada (FIC), Proeja no Ensino Fundamental, Proeja no Ensino Médio, Proeja Subsequente, além dos cursos técnicos e superiores. Em todos os casos o objetivo principal é a profissionalização.
Ressaltou-se, na oficina, que as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Informática e História da Mulher ou Cidadania da Mulher devem constar de todas as grades curriculares do Mulheres Mil. Os IF’s podem construir turmas multiseriadas e, ainda, usar a certificação de saberes, do Programa Certific, quando houver necessidade de certificar mulheres que não tenham passado pelo ensino regular, mas que sejam capazes de exercer determinada atribuição.
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