Estudantes do Campus Taguatinga pretendem fundir alumínio a 900º C na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
A temperatura vai subir, literalmente, no stand do IFB, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os estudantes do Curso Técnico em Eletromecânica, do Campus Taguatinga, montaram uma fundição e planejam derreter alumínio a 900º C neste sábado, 20 de outubro. A equipe pretendia realizar a experiência já a partir desta quinta-feira, porém, por questões de segurança, devido ao calor gerado, a atividade ocorrerá no sábado.
A equipe comandada pelo professor Paulo Baltazar organizou essa atividade na “Oficina de Fundição Artesanal de Alumínio Reciclado”. Os visitantes puderam entender todo o processo de fundição desse material.
O professor explicou, detalhadamente, como montar fornos a carvão, a gás ou elétrico. O passo a passo para isso, segundo Baltazar, é, primeiramente, cortar um galão (lata) de tinta no sentido horizontal, deixando uma base maior e uma tampa menor.
Depois essa lata deve ser revestida com tijolos e argamassa refratários. Caso não seja possível conseguir esse material refratário, que é mais resistente ao calor, pode-se utilizar tijolos e barro; entretanto, enquanto um forno feito com material resistente é capaz de realizar 50 fundições, o feito de barro chega a, no máximo, 10 utilizações.
No caso da fundição feita com energia do carvão, depois de montado esse forno (lata revestida com tijolos e barro), deve-se iniciar a queima desse produto. Para fazer a temperatura chegar a 900º C nesse pequeno recipiente, é preciso construir um “soprador”. Explicado de maneira bem simples, é literalmente soprar sobre o carvão em brasa. O professor Paulo Baltazar explica que pode ser usado um secador de cabelo, cuja resistência deve ser retirada.
O alumínio deve ser posto em um recipiente chamado cadinho. Com o produto derretido, é só colocar nos moldes que podem ser de gesso ou de areia. Encontrar o alumínio a ser derretido é fácil: podem ser usadas panelas velhas ou latinhas de refrigerante, por exemplo.
Experiência fácil de ser repetida
Essa experiência já foi realizada pelos estudantes do IFB em outros eventos e, de acordo com o professor Baltazar, é fácil de ser repetida, inclusive por docentes que podem usar a atividade em aulas dos ensinos Médio e Fundamental.
Ele conta que duas pessoas que já participaram da Oficina relataram ter repetido o processo de fundição em casa.
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