Seminário do IFB propõe formas inovadoras de usar a tecnologia na inclusão de deficientes visuais
Aconteceu na última sexta-feira, 20 de fevereiro, o encerramento do I Seminário de Extensão do IFB – Campus Taguatinga, que teve como tema “Educação e Tecnologias na Inclusão de Pessoas Cegas”. A realização do evento é um produto do Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Educação, composto por professores do campus.
Motivados por um edital institucional da Pró-Reitoria de Extensão (PREX), o grupo desenvolveu projetos de extensão que contam com a parceria da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).
De acordo com uma das organizadoras do evento, a professora e coordenadora do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE) do campus, Girlane Maria Ferreira, o objetivo do encontro foi “motivar a construção de artefatos para trabalhar com deficientes visuais”. O intuito também foi de promover a discussão de temáticas sobre a inclusão de pessoas com deficiência visual no meio acadêmico.
O destaque do seminário foi a apresentação da impressora 3D como tecnologia inclusiva. Que, além de integrar e fortalecer o diálogo entre as diferentes áreas de ensino do campus, cria produtos fundamentais para o trabalho com os deficientes visuais. “Podemos usar essa tecnologia para construir maquetes e réplicas que mostrem para o deficiente visual, através do toque, a diferença entre diferentes biomas, por exemplo”, disse o docente Marcos Grams.
Para Taís de Oliveira, aluna do curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Educador Social, as palestras contribuem muito para a formação dos estudantes e mostra que eles têm papeis importantes na inclusão de pessoas com deficiência. “A visão do campus é procurar o que pode ser feito para beneficiar e incluir (os deficientes visuais) usando a tecnologia”, concluiu Taís.
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