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Reitor Aléssio Trindade fala sobre a expansão do IFB

Criado: Quinta, 04 de Agosto de 2011, 12h53 | Publicado: Quinta, 04 de Agosto de 2011, 12h53 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 4332


O Portal IFB começa a publicar uma série de entrevistas com representantes do IFB. Com esse espaço, esperamos dar, a servidores e alunos, informações mais detalhadas sobre a Instituição. O primeiro a falar é o reitor Aléssio Trindade. A próxima entrevista deve ocorrer com a diretora do Campus Planaltina, Ivone Moreyra.

Portal IFB: Professor, o senhor estudou em Instituição Federal de Educação Profissional, na área de engenharia, hoje é reitor da rede e trabalha no Instituto Federal. Gostaria que o senhor falasse um pouco sobre a sua trajetória na rede.

Aléssio Trindade – Em 1983 iniciei o curso técnico em eletrotécnica, na antiga escola técnica federal da Paraíba. Depois continuei na área: fiz Engenharia Elétrica na Universidade Federal da Paraíba, e logo em seguida iniciei o mestrado. Em 1994  retornei como professor ao Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) da Paraíba e lecionei na área de eletrônica. Nesse período fiz doutorado na área de Engenharia Elétrica.

Em 2005 tive uma participação – durante um ano – no Instituto Federal de Alagoas, como diretor de ensino. Em 2007 retornei – atendendo ao convite do Ministério da Educação – e fui trabalhar na Setec, que é a secretaria que mantém as políticas de educação profissional. No final de 2009, ingressei como reitor do Instituto Federal de Brasília, para o processo de implantação desse Instituto.

Portal IFB: O IFB nasceu há cerca de dois anos. É um projeto em implantação. Gostaria de saber:  como está o andamento desse projeto?

Aléssio Trindade – Não existia escola técnica federal, nem Cefet em Brasília. Assim como não existia no Amapá, Acre e Mato Grosso do Sul. Com isso, tivemos mais dificuldades na implantação das escolas aqui.

Em 2008 e 2009 o projeto estava muito atrasado, pela dificuldade de obter terreno, e por todos serem novos. Diferente de um Cefet que já existe e passa a fazer uma expansão. Mas nós apostamos muito na expansão através das pessoas. Nas pesquisas internas do governo Lula, as escolas técnicas federais são a segunda política pública mais bem avaliada pela população brasileira, apenas atrás do Bolsa Família.

Hoje a nossa atuação é em unidades provisórias, articuladas com as escolas públicas do Distrito Federal. Isso tem permitido que a gente atue em todos os locais projetados: Taguatinga, Gama, Samambaia, Brasília e Planaltina.

Hoje notamos um reconhecimento da sociedade do Distrito Federal pelos Institutos Federais. Eles foram carros chefes em muitas campanhas (eleitorais), e isso atingiu a mídia. Notamos, atualmente, o que não se notava em 2009: hoje, diversas Regiões Administrativas estão nos procurando, sentindo a necessidade de ter novas unidades dos Institutos Federais aqui.

Portal IFB: Quando o IFB foi criado não havia praticamente nenhum prédio pronto. Só Planaltina estava caminhando, e mesmo assim a Instituição foi criada. Por que se optou pelo modelo de criar primeiro, e depois construir? Por que não criar a estrutura e depois implantar o Instituto?

Aléssio Trindade- A base do Instituto começou com a questão agrícola, que era o Colégio Agrícola, com o Campus Planaltina, e passou para a Rede Federal. Em função do atraso do projeto existia até a possibilidades de perdermos recursos, e perder um dos nossos campi. Isso foi uma das coisas que praticamente exigiu que a gente avançasse em unidades provisórias, enquanto as obras estão andando.

No final de 2009 conseguimos fazer todas as licitações, isso apontou para a conquista das escolas, o local onde de fato estão sendo construídas. E as obras mais avançadas são a sede de Taguatinga e Plano Piloto.

Tínhamos que fazer uma escolha: correr o risco de perder os recursos que já estavam disponibilizados para o Instituto Federal de Brasília ou por para funcionar essas escolas. E é isso que está ocorrendo na nossa avaliação, hoje. Somos até reconhecidos por diversos Institutos Federais em algumas áreas.

O Instituto Federal de Brasília é o carro chefe responsável pela implantação do sistema acadêmico em software livre em todo país. Já ofertamos um curso para avaliadores do Certific, o curso é nacional em E.A.D (Educação a Distâcia) e fez com que a gente recebesse                                             convites para ajudar outros Institutos na implantação dessas ações. Agora, estamos colocando para funcionar a nossa editora. Acho isso tudo muito positivo.

Portal IFB: Em relação às construções que o senhor citou, Brasília, Gama e Taguatinga estão em construção. Planaltina passa por diversas reformas. Gostaria que o senhor desse detalhes dessas construções e dessa reforma de Planaltina, e também sobre a situação do Campus Samambaia.

Aléssio Trindade - Planaltina é uma escola recebida do GDF e tem diversas fragilidades. Podemos até dizer que, pelo valor de recursos que a gente aplicou lá, equivale a  outro grande Campus construído. Estamos fazendo biblioteca, auditório, reformando os alojamentos, construindo diversas áreas didáticas, e temos uma continuidade de fortalecer essa escola. O Campus Planaltina já foi referência nacional e tem um potencial realmente muito grande.

O Campus Brasília está sendo construído pelo Instituto Federal de Goiás. São cincos blocos que estão em construção, quatro blocos de salas para aulas e um administrativo. A previsão da engenharia do Instituto Federal de Goiás diz que vamos receber o prédio até fevereiro do próximo ano.

O Campus Taguatinga também é uma obra que está bastante avançada, nós já estamos próximos de 50% de conclusão. Temos a previsão de, em fevereiro, estar com o bloco administrativo e com o bloco acadêmico prontos. A segunda etapa será depois,  no próximo ano.

No Gama a gente teve mais dificuldades na questão ambiental, que já foi superada. Já lançamos a pedra fundamental e a previsão é que daqui a 10 meses estaremos entregando a escola.

Em Samambaia estamos tendo mais problemas em função da região, por faltar alguns projetos – de responsabilidade do GDF – como o de  urbanização. Além do terreno ter se apontado por uma legislação muito específica, a gente precisa fazer um licenciamento ambiental simplificado. Essa é a nossa obra que está mais atrasada. No entanto, estamos com uma articulação muito boa com o SEST/SENAT, com um espaço muito bom em Samambaia, já funcionando diversos cursos. Agora   estamos alugando um espaço específico para o Campus.

Potal IFB: Professor, em relação aos servidores. Muitos entraram agora, talvez quase metade dos servidores, qual a expectativa profissional para estas pessoas que estão entrando no IFB?

Aléssio Trindade – Em termos profissionais o IFB dá muitas oportunidades. Creio que uma delas a merecer destaque é o fato de que abre chance para que os servidores participem ativamente, seja no planejamento, na constituição dos grupos de pesquisa, nos projetos ou extensão, e na gestão.  Majoritariamente, as pessoas estão tendo o primeiro emprego e outros estão entrando nessa Instituição. Isso tem motivado muito a gente: ver pessoas que estão há seis meses aqui, já se referindo para os que estão chegando, como os antigos.

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