Os grandes vencedores da noite foram os estudantes do IFB Campus Estrutural, com o curta “Lama Urbana”, que conquistou o prêmio de Melhor Curta-Metragem Documentário. A equipe, formada por Kamilly Wittória Gomes, Karolainy Alves dos Santos, Lívia Miranda, Ana Luíza Souza e João Victor dos Santos, apresentou uma narrativa poética e crítica sobre o cotidiano nas periferias urbanas.

O prêmio de Melhor Curta-Metragem de Ficção ficou com o filme “Quarto de Laplace”, produzido pelos estudantes do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio do IFB Campus Recanto das Emas. A menção honrosa nesta categoria foi para “Ansiedade Social e a Busca por Liberdade”. 

 

Na categoria de documentário, a menção honrosa foi concedida ao curta “Historiando Brasília”, enquanto o Prêmio Napne Giovanni Venturini ficou com o sensível “À Procura de Igor”.

O Prêmio Neabi Joel Zito Araújo foi entregue ao filme “No Contrafluxo da (IN)visibilidade: Mulheres que Dançam”, que aborda o protagonismo feminino nas artes e na resistência cultural. Já o Prêmio Nugedis Adélia Sampaio foi para “Padrões de Beleza”, com menção honrosa para “O Apoio que Transforma”, que também foi eleito o melhor curta no Júri Popular desta edição.

 

 

 

· Melhor Curta-Metragem de Ficção: Quarto de Laplace

 

· Menção Honrosa de Ficção: Ansiedade Social e a Busca por Liberdade

 

· Melhor Curta-Metragem Documentário: Lama Urbana

 

· Menção Honrosa de Documentário: Historiando Brasília

 

· Prêmio Napne Giovanni Venturini: À Procura de Igor

 

· Prêmio Neabi Joel Zito Araújo: No Contrafluxo da (IN)visibilidade: Mulheres que Dançam

 

· Prêmio Nugedis Adélia Sampaio: Padrões de Beleza

 

· Menção Honrosa Nugedis e Júri Popular: O Apoio que Transforma

 

 

Os troféus entregues aos vencedores foram criados pelos alunos do curso de Design, e a vinheta oficial — que apresentou a mascote Laquete, a coruja do IFB — foi produzida pelos estudantes do recém-criado curso de Animação do IFB Campus Recanto das Emas, sob orientação dos professores Fernando Gutierrez e Vinícius Gonçalves.

Durante a cerimônia, uma homenagem especial foi prestada à professora Patrícia Barcelos, idealizadora do Festival de Curtas e atual diretora da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Professora do IFB desde 2015, Patrícia foi reconhecida por sua contribuição na construção do festival e na valorização do audiovisual como campo de formação e expressão estudantil.

 

 

 

 

A reitora do IFB, Veruska Ribeiro Machado, destacou a importância do festival para a formação integral dos estudantes: “Quando nossos estudantes produzem cinema, produzem arte. E a arte é essencial para qualquer exercício do saber.”

O professor Thiago, da comissão organizadora do evento, ressaltou o valor do festival como espaço de memória e reflexão: “O Festival de Curtas é muito importante, porque ele é uma vitrine, um local onde a gente pode conhecer a memória da instituição feita pelo olhar dos estudantes. Nestes dez anos, acumulamos uma série de produções que compõem a história do IFB, tanto nas atividades de ensino, pesquisa e extensão quanto na formação humana e integral dos alunos.”

 

Ele também destacou a ampliação do festival e o intercâmbio com outras instituições: “Uma novidade desta edição foi o edital externo, que possibilitou a vinda de produções e experiências de outros institutos da Rede Federal. Conseguimos reunir nove institutos federais e outras instituições, como o Colégio Pedro II, para trocar ideias e fortalecer o audiovisual na educação. O IFB se tornou o anfitrião dessa troca, e o festival deste ano se transformou em um espaço de reflexão sobre o papel do cinema estudantil em rede.”