Por trás do crachá: o IFB sempre esteve presente na vida de Gilberto
Nesta quinta-feira, 28 de outubro, é comemorado o Dia do Servidor Público. A data foi criada pelo Conselho Federal do Serviço Público Civil em 1939 (Decreto Lei nº 1.713) como um dia para lembrar os direitos e deveres dos servidores.
Um dos servidores mais antigos do IFB é o senhor Gilberto Rosa de Castro, ou como prefere ser chamado, o Jiló. O profissional de 63 anos é formado em Agropecuária pelo antigo Colégio Agrícola, que hoje é o IFB Campus Planaltina, onde ele tem a felicidade de ser servidor há 13 anos.
Jiló é responsável pelo setor de mecanização, culturas anuais e jardinagem. Como já é veterano na casa, tem uma boa relação com todos, desde alunos, funcionários novos e antigos. “Eles contam comigo para o que precisarem, como alguma informação a respeito de certo setor da escola, que tipo de plantio foi feito, se querem fazer uma análise, por exemplo”, comenta.
Gilberto afirma que gosta de trabalhar no IFB. Para ele, a instituição é um espaço muito aberto a conversas e resolução de problemas. Um ambiente que considera saudável e respeitoso. “A hora voa durante a semana e quando nos damos conta, já é sexta de novo. E fico na expectativa da próxima semana”, finaliza.
O surgimento do apelido
O apelido surgiu ainda adolescente. O servidor explica que seu pai era um grande produtor rural e doava algumas caixas de legumes e verduras sempre que possível. Num dia, uma colega perguntou o que ele tinha em mãos. Gilberto contou que era jiló, e ela e quem estava ao redor começaram a dizer que o fruto era ruim. Com o debate em torno do jiló, começaram a chamá-lo assim, e ele não gostou muito. “E aí que quando a gente não gosta do apelido, ele pega. Pegou tanto que uso há mais de cinco décadas”, relata.
A participação de um momento histórico
O pai de Jiló era motorista do Ministério da Educação (MEC) e ajudou a construir a escola, que hoje é o IFB Campus Planaltina. Na época, tinha apenas o curso de Agropecuária e de Economia Doméstica no campus.
Ele é casado há 35 anos com Maria da Conceição Rodrigues de Castro. O casal tem dois filhos, Laís e Igor. O técnico em Agropecuária conta que a sua maior realização de vida é ver os filhos formados. “Minha filha persistiu muito até entrar no curso de Fisioterapia da Universidade de Brasília (UnB), e o meu filho focou em fazer faculdade para prestar concurso”, conta.
Na família, também existe uma outra companheira muito querida por todos, a Pretinha. “É a nossa cachorra que já está de pelo branco e faz parte da família há muito tempo”, relata.
O lazer que recarrega as energias
Nos seus momentos livres, Jiló gosta de ir para a chácara que tem e cuidar das galinhas e porcos da família. Aos fins de semana, ele e uma equipe também instalam rodas d’água pelo Distrito Federal. É uma atividade que traz alegria.
Nos momentos de férias, ele e a esposa embarcam em cruzeiros. “Já fizemos vários e sempre que podemos, vamos de novo. É uma experiência maravilhosa”, aconselha.
Por trás do crachá
Em comemoração ao Dia do Servidor, comemorado em 28 de outubro, finalizamos hoje uma série de reportagens para contar a história de colaboradores, servidores, professores e estagiários. Toda quinta-feira, você teve um encontro com a gente para conferir quem é esse servidor do IFB e os impactos positivos que ele causa no seu ciclo familiar e profissional.
Para conferir as demais reportagens, clique abaixo:
Por trás do crachá: lecionar sempre esteve no sangue do professor Castelo
Por trás do crachá: uma xícara de café que transborda a alegria de Dilminha
Por trás do crachá: estágio que transforma a vida de Júlia Alves (ifb.edu.br)
E acompanhe aqui a programação completa do Mês dos Servidores Públicos.
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