Reitoria Itinerante 1
Então, o que é isto? Como é que funciona? Para que serve? Bem, vamos lá às respostas. Mesmo porque, eu, você e todos nós do IFB devemos nos valer desta que é, na verdade, uma oportunidade de diálogo, um espaço de interação, de troca de experiências, de aprofundar conhecimentos, de apontar sugestões, de apresentar reivindicações, de ouvir e ser ouvido, de encontrar caminhos e construir alternativas. A expressão 'Reitoria Itinerante' não é nova, muito menos inédita e nós sabemos disto. Ela, há bem da verdade, auto se explica. Semelhante ao que ocorre com iniciativas como "Governo Mais Perto de Você" - dispositivo utilizado pelo poder executivo na esfera estadual e municipal, basicamente - em que o dirigente máximo (governador ou prefeito), acompanhado de seu auxiliares mais diretos (secretários e presidentes de autarquias), vai até uma cidade, bairro, localidade e lá despacha com a população. O princípio, portanto, guarda semelhanças: toda quarta-feira o reitor, a chefe de gabinete, o(a)s pró-reitore(a)s e o(a)s diretores sistêmicos vão até um campus e se reúnem com a comunidade (servidores e estudantes). O que tem de diferente? Primeiro, a frequência. Enquanto no caso anterior os políticos visitam, no geral, uma vez ou outra as localidades - via de regra, coincidente com o período eleitoral -, no IFB é uma prática que tem dia e horário marcados com, pelo menos, quatro encontros anuais. Outra distinção é a de que cada grupo do campus se reúne em privado com os gestores - afinal, em muitos casos as demandas são distintas. Na foto 1, por exemplo, o reitor conversa com os estudantes do Campus Samambaia.
Ademais, cada membro da comunidade pode solicitar uma conversa pessoal (individual) com qualquer um do(a)s dirigentes - a foto 2 registra o diálogo entre uma docente e a Pró-reitora de Pesquisa e Inovação (PRPI), no Campus Samambaia. Isto permite um tratamento diferenciado e a possibilidade de encaminhamentos e soluções mais positivas e direcionadas. É uma ação que faz parte da realidade institucional e, com o passar do tempo, tem ganhado em importância seja pela participação cada vez maior do público, quer pelos resultados práticos decorrentes dos encontros. Portanto, esta prática, a cada dia, internaliza-se e é incorporada nas relações entre os membros do Instituto, a começar pelos do campus e os da reitoria. Ganhamos todos(a)s: primeiro, e mais diretamente, o(a)s que participam dos encontros; segundo, mesmo aquele(a)s que não puderem estar presentas, uma vez que os temas são diversos e as alternativas de solução acabam por beneficiar a todo(a)s de alguma maneira; e, terceiro, todo(a)s o(a)s que acessam o campus. Mesmo porque, quem não trabalha e estuda mais satisfeito(a) quando participou da solução ou está inteirado(a) do que se passa no dia a dia da da "sua casa" como um todo? Esta é mais uma etapa do processo de consolidação do IFB.
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