Entender para intermediar
É ponto pacífico que "ninguém nasce sabendo", por mais que alguns (muito poucos) insistam em ser pródigos desde cedo - não raro é se deparar com uma criança executando peças clássicas com maestria. Como no caso de Emily Bear que, aos 6 anos, não só executa como compõe peças de grande complexidade e rara beleza, a ponto de ser comparada ao fenomenal Mozart. O fato é que não é demais aprender e, melhor ainda, com quem sabe.
Este foi uma das motivações que levou o Campus São Sebastião a promover o curso de "Mediação Social para Educadores". Fruto de parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT/GASE), a Universidade de Brasília (UnB/CEAM/NEP), a Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (FESMPDFT), o curso teve início na quarta-feira (01/04). A professora Flávia Tavares Beleza, que é vinculada ao Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos (NEP) do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) da Universidade de Brasília (UnB), será responsável pelas aulas de formação dos futuros mediadores sociais. O objetivo do curso é o de "levar a cultura da mediação para as escolas públicas do DF. Ele acontece por meio da formação de mediadores na escola, alunos, professores, corpo técnico-administrativo e pais, da divulgação dos valores da Cultura de Paz, dos direitos humanos e de cidadania e da criação de núcleos locais de mediação", afirmou a responsável. Presente ao evento, o reitor Wilson Conciani destacou que o curso com o fim de promover a mediação é, em sua essência, um culto de valorização à vida: "não tem como se conviver em uma sociedade tão complexa, com tamanhos desafios sociais sem que nos preparemos para ajudar nos conflitos do dia a dia, essencialmente no ambiente escolar".
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