Fique por dentro do orçamento do IFB
Recentemente o governo federal anunciou um corte de 14,5% no orçamento dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e das universidades federais. O orçamento destinado ao IFB pelo governo federal em 2022 foi de R$ 40,9 milhões. Ou seja, o corte retirava R$ 5,9 milhões deste montante, o equivalente ao orçamento anual de dois campi.
Após muita pressão da sociedade, de entidades e do Parlamento, na última sexta-feira (3) o Ministério da Educação voltou atrás e informou que o corte seria de 7,20%, o que significa menos R$ 2,9 milhões no orçamento do IFB, valor que ainda equivale ao orçamento anual de um campi.
“Este corte sufoca as instituições federais de ensino penalizando uma geração inteira de estudantes. Retirar dinheiro da educação nunca é uma boa política e quem pagará o preço é o Brasil que fica cada vez mais para trás. A não reversão total deste corte coloca em risco o funcionamento das instituições até o final do ano”, destacou a reitora do IFB, Luciana Massukado, lembrando que orçamento da rede federal está congelado a alguns anos, mesmo com o aumento no número de estudantes e com inflação alta, o que impacta nos contratos de terceirizados e nas contas de energia e água.
Recurso de emendas
Além do orçamento convencional do IFB, que inclui recursos de custeio, de investimento, da assistência estudantil e de capacitação de servidores, na ordem de R$ 40,9 milhões, a instituição, por meio da articulação da gestão da Reitoria junto aos parlamentares federais, deputados e senadores, captou para este ano outros R$ 19,6 milhões de emendas, de bancada e individuais, para projetos e ações institucionais.
Estes recursos são carimbados e precisam ser utilizados de acordo com planos de trabalho específicos. Neste ano, a maior parte deste valor está na rubrica investimento.
Estas emendas custearão, entre outros, o Centro de Referência EaD, o Estúdio Panorâmico 180º, as Usinas Fotovoltaicas fase III, os Jogos dos Institutos Federais (JIFs) etapa local e ainda o ConectaIF, em outubro.
Para ficar ainda mais claro: não é possível transferir o recurso destas emendas para o custeio da instituição. Por isso é fundamental reverter o corte.
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