Correio Web: Confira 56 referências para a carreira — são séries, filmes, livros e cursos
Matéria completa aqui, com o pedagogo do IFB Reinaldo Gregoldo.
“São grandes agregadores de assuntos para a formação, uma vez que apresentam outros universos possíveis de trabalho e aumentam o campo de visão”, diz. “A dica é sempre refletir sobre o que assistiu ou leu: não se apoie em recursos pouco confiáveis e que não refletem a realidade. É importante usar isso apenas como uma base de apoio, sem deixar de lado outras formas de aprendizado”, afirma. “Os livros, por exemplo, ainda são um excelente complemento para aprendizagem, e a utilização é tão rica quanto a de outras ferramentas”, indica. “Também é bom conversar sobre os assuntos que leu e assistiu com profissionais da sua área. Assim é possível comparar com a realidade e contextualizar.” O pedagogo Reinaldo Gregoldo observa que essas referências podem ser importantes, tanto para novatos quanto para veteranos.
“Mesmo no caso de trabalhadores há anos no mercado, não podemos cogitar nem um pouco que esses recursos são inúteis. Plataformas, sites, cursos a distância, vídeos, séries, filmes são formas de incremento de conteúdo para as profissões”, aponta. No entanto, é fundamental ter discernimento para escolher os conteúdos a acessar e para não usar a “desculpa” de que está aprendendo para não fazer mais nada além de acompanhar canais no YouTube, filmes e séries, por exemplo. “É necessário fazer uma análise: para que você quer adquirir conhecimento desse tipo de material? Qual o seu objetivo?”, pondera Reinaldo. É importante, ainda, tentar aproveitar recursos audiovisuais, sites e publicações com a cabeça aberta. “Há uma ingenuidade de achar que existe só um modo certo para aprender lições no ciberespaço. A vivência humana não é algo binário; há várias maneiras de entender uma temática”, afirma.
No entanto, é fundamental sempre manter um olhar crítico. “Um dos riscos é não refletir e não questionar os recursos que acessa”, percebe ele, que trabalha como pedagogo no Instituto Federal de Brasília (IFB). “Alguns filmes, séries, livros literários não têm compromissos ético e social de corresponder à realidade nem função reflexiva ou formativa com relação ao expectador”, pondera.
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