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Segunda-feira, dia 06 de abril de 2015, pode ser considerado um dia importante para a Educação brasileira. É que nesta data tomou posse o novo Ministro da Educação, Prof. Renato Janine. De perfil diferente dos que o antecederam no Governo Dilma (Aloísio Mercadante, Henrique Paim e Cid Gomes - o primeiro e o terceiro político, e o segundo técnico), o Prof. Renato se caracteriza pela experiência essencialmente acadêmica voltada à análise de temas como representação política, democracia e cultura política brasileira, bem como por não ter vinculação partidária - um dos pontos comuns entre seus antecessores. Se alguns podem considerar um tanto pouco adequada a comparação que a Presidente Dilma fez entre ele, Paulo Freire, Anísio Teixeira, dentre outros, não é demais admitir que o Prof. Renato conserva uma "feliz novidade", nas palavras da mesma Chefe de Estado, justamente "porque é um ministro educador em uma pátria educadora", como concluiu Dilma quando discursava durante a posse. Para além do simbolismo do que significa um educador à frente do MEC - não custa lembrar que ele não é o primeiro e, provavelmente, não será o último -, o momento político e socioeconômico que vivemos requiriria de qualquer um(a) que assumisse o MEC um misto de capacidade técnica, liderança política, autoridade e reconhecimento público. Se já foi um bom tento a escolha da Presidenta no sentido de tirar o foco ministerial das disputas partidárias, acreditamos que o nome do Prof. Renato reúne elementos para ter uma atuação decisiva como colaborador direto na construção da "Pátria Educadora". Na foto, o reitor Conciani cumprimenta o Ministro, Prof. Renato Janine, intermediado pelo Presidente do CONIF, Prof. Belchior (IFRN).
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