Educação para além fronteiras

Costuma-se afirmar que a Educação "rompe fronteiras". Uma das perguntas é: como fazer para que isto se torne realidade? Uma das possibilidades é justamente fazer com que os estudantes rompam, inicial e literalmente, as fronteiras geográficas entre eles e outras realidades estudantis. Ou seja, que possam ir, visitar, conhecer, vivenciar e experimentar estas outras formas de viver/aprender/estudar. E um dos exemplos bem sucedidos é o "Ciências sem Fronteiras". Programa do Governo Federal sob a responsabilidade do MEC e do MCTI, oferece bolsas de estudos em cursos de graduação e pós-graduação para que estudantes façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais em relação à tecnologia e inovação. E assim, da Alemanha à Ucrânia, passando por Cingapura, Finlândia e China, são ao todo 30 países parceiros na oferta de vagas. Em se tratando de ensino médio, a experiência recente do "Brasília Sem Fronteiras" foi apresentada ao reitor e pró-reitores(a)s na manhã desta segunda (27/04). Programa que esteve sob a responsabilidade da Assessoria Internacional, Secretarias de Educação; Ciência, Tecnologia e Inovação; e da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF, oferecia educação, imersão e capacitação internacionais em centros de excelência no mundo (EUA, Canadá, França, dentre outros). Nas versões 2013-14, propiciou que 1.400 pessoas, entre estudantes da rede pública de ensino médio e servidores públicos, passassem um mês nos diversos centros universitários. De acordo com Marcelo Aguiar (ex-Secretário de Educação) e Odilon Frazão (ex-Assessor Internacional), os resultados foram mais do que promissores no sentido de que permitiu, principalmente aos estudantes, viverem uma experiência que, via de regra, fica restrita à jovens da classe média, média-alta. Se pode servir de modelo para o IFB? Quando se fala em "romper fronteiras", todo esforço vale em prol da Educação!