Entrevista com Servidor do IFB Campus Taguatinga
José Carlos Rodrigues sempre admirou a forma de se comunicar através de sinais e, por isso, buscou aprender a Língua Brasileira de Sinais. Na época, nem imaginava que fosse se apaixonar e seguir carreira como intérprete. Em 2013, através de um anúncio nas redes sociais, teve oportunidade de trabalhar de forma temporária no IFB Campus Taguatinga.
Quando começou a trabalhar no IFB, já estava em um relacionamento com seu atual companheiro há quatro anos. Ele encantou-se com a instituição, em especial pela forma com a qual foi acolhido pela comunidade acadêmica. “O IFB é uma instituição muito boa e acolhedora e tive experiências maravilhosas. Eu me senti acolhido e, por essa razão, voltei a trabalhar aqui depois do fim da minha experiência temporária".
Hoje, José vive em um casamento civil há seis anos e diz que o tratamento continua o mesmo. Para ele, a integração e inclusão da população LGBTQIA + é um processo gradual e constante, e a equipe de servidores é mobilizada para auxiliar nessa questão em todos os campi.
Legenda foto 2: José Carlos atuando como intérprete durante atividades do evento "ConectaIF".
Ele mesmo, enquanto intérprete de Libras, diz que há a necessidade de tornar os espaços mais inclusivos. “O vocabulário se adepta e há a criação de novos sinais na Libras para se adequar às necessidades do público LGBT e de outras áreas também, assim como no português”.
E para saber mais sobre o assunto, confira o nosso episódio especial do Estação IFB sobre a Educação anti-LGBTfóbica, nossa matéria sobre as políticas do IFB para a População LGBTQIA+ ou nossa Entrevista com Estudante do Campus Brasília.
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