Ceilândia comemora 50 anos em 27 março. O IFB se orgulha de fazer parte desta história!
O que começou com um grupo de moradias informais em 1971 é hoje a maior região administrativa do Distrito Federal e completa 50 anos neste sábado, dia 27 de março. Ceilândia conta com cerca de 400 mil habitantes e uma população 70% nordestina, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a região abriga um campus do Instituto Federal de Brasília (IFB), que contribui com o crescimento dessa população.
Inaugurado há quase 10 anos, o Campus Ceilândia possui aproximadamente 1.200 alunos e oferta cursos técnicos (Equipamentos Biomédicos, Eletrônica e Segurança do Trabalho), cursos de curta duração de Formação Inicial e Continuada (FIC), curso superior de Licenciatura em Letras - Espanhol e especialização em Ciências Policiais com foco na atuação jurídica. Também conta com uma grande gama de projetos. Um deles será exibido no curta-metragem “Vozes do Tempo”, do professor do campus da área de Filosofia, Douglas Santos, nesta sexta (26), às 18h, na TV IFB, como parte da comemoração do aniversário da região.
Produzido com o intuito de contar a história de coralistas brasilienses, o curta acompanha o projeto do IFB, Coral para a Terceira Idade e a Campanha de Erradicação de Invasões - CEI. O professor de música Hugo Leonardo, responsável pelo Coral, conta que trabalhar com esse projeto foi muito especial. “A cidade de Ceilândia tem uma população de idosos grande, é legal pensar que esse projeto que iniciou com outros para a terceira idade foi tão importante para o desenvolvimento dessa cultura”, destaca.
Voltado para o fortalecimento da população de Ceilândia, o campus também oferta um curso de Informática para a Terceira Idade, ministrado pelo professor de informática, Jocenio Marquios. Ele destaca que esse foi um dos primeiros projetos da unidade. “Ele existe desde 2012, foi um dos primeiros projetos no campus e até hoje permanece ativo, inclusive de forma remota. A integração é muito positiva, nós compartilhamos e nos ajudamos, isso é uma coisa que se destaca bastante”, acrescenta.
Além de projetos especiais, o IFB Campus Ceilândia possui cursos de referência.
O trabalho durante a pandemia
Durante a pandemia, todos os campi do IFB tiveram que se reinventar, porém, isso não impediu o Campus Ceilândia de continuar contribuindo com a população. Professores do curso de Equipamentos Biomédicos contribuíram com capacitações para manutenção de aparelhos hospitalares. Pelas redes sociais foi criado o Projeto Petúnia, que em parceria com o Campus Planaltina, se consolida como um clube de leitura on-line que discute livros de autoras por todo o mundo. Aberto à comunidade, os encontros são virtuais e estimulam a leitura e o acesso à informação.
Já nos trabalhos internos, cursos de formação foram oferecidos aos funcionários para a adaptação no trabalho remoto durante a pandemia. O campus se esforça para manter a união de sempre em tempos difíceis e no desafio do ensino à distância. Hugo Leonardo conta que, neste aspecto, eles seguem na normalidade. ”Existe uma ponte de comunicação com os alunos, os professores e a coordenação, essa aproximação é muito importante. A tendência de uma equipe grande é generalizar, mas o nosso campus tem essa característica de olhar caso a caso, cenário por cenário”, conta.
Caracterizado pela diversidade, o Campus Ceilândia mantém o crescimento constante e o compromisso de agregar cada vez mais com a população ceilandense. Hugo Leonardo afirma que a diversidade é o maior desafio e a maior riqueza da unidade. "Nós temos alunos e professores de diversas áreas, essa diversidade promove a inclusão na Ceilândia, que é a cidade mais plural do DF. Somos um campus pequeno, mas gigante em relação a sua variedade e caminhos que estão sendo construídos na formação. Nós temos esse privilégio”, conclui.
Diante disso, o Instituto Federal de Brasília se orgulha de poder colaborar com o crescimento da maior região administrativa do Distrito Federal e parabeniza Ceilândia pelos seus 50 anos de história e caminhada.
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